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28 fevereiro, 2011

A Vida

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"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."     

26 fevereiro, 2011

Desfavoravelmente

A Crucificação de Jesus Cristo,
Velázquez(1599-1660)
Não julgue desfavoravelmente, mesmo que sua observação o ajude na conclusão.
Você não pode pretender ter examinado o assunto sob todos os ângulos. 

Muita coisa que você vê, não é exatamente como você vê.
Não comente desfavoravelmente, mesmo que tenha razões para fazê-lo.
Você não sabe como se portaria se estivesse na posição do adversário. 

O que você sabe não se deu realmente como você sabe.
Só porque muitos são contra, não opine desfavoravelmente se você puder ajudar.
Você não deve discordar só para agradar a maioria.

O de que você tem notícia não se passou como lhe disseram.
Experimente ouvir a opinião de pessoas de gostos musicais diferentes, após um concerto de música clássica...
No julgamento de Jesus, a multidão julgava, comentava e opinava em desfavor d’Ele...
Mas as “provas” contra Ele não representavam a verdade, porque todos estavam ligados aos interesses inconfessáveis do mundo.
Pelo Espírito Marco Prisco - Médium Divaldo Franco
Livro: Glossário Espírita-Cristão (extrato) - Ed. LEAL

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

24 fevereiro, 2011

O Poder da Oração

Divaldo Pereira Franco - Evangelho e Vida

23 fevereiro, 2011

Bom Humor

Pyongyang Art Troupe, Coréia do Norte

"As vezes, fico triste, mas, graças a Deus, não sou um espírito triste. A alegria passa por cima de qualquer situação e o bom humor nos ensina a não dar aos acontecimentos infelizes maior importância que eles tenham." 
Chico Xavier


"A felicidade não entra em portas trancadas."
Emmanuel
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21 fevereiro, 2011

Alimentar-se com a carne

          Questão 129 do livro "O Consolador"
Emmanuel, psicografia de F. C. Xavier, O Consolador, FEB, 20ª Edição (1999)
"É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?"
"_ A ingestão as vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse da armoria coletiva, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos dos seus irmãos inferiores."

Preferi começar assim esse Post. Acredito que
Emmanuel é muito austero e exigente mas que traz verdades profundas e superiores e por isso mais difíceis.
Outra opinião. Irei retratar abaixo outro poste sobre o mesmo assunto com uma visão bem mais amena sobre a situação.


A carne

Era muita gente falando em abstenção de carne, principalmente por parte dos médiuns.A médium incomodava-se, sentindo-se em falta porque não dispensava um bife, não tanto pelo prazer, mas por recomendação médica. E perguntou ao Chico:

- Chico, como é que fica esse negócio da carne? Preciso comer, tenho uma deficiência...

E o médium:

- Calma, minha filha, eu também saboreio meus bifinhos...

Não raro deparamo-nos com campanhas dentro do Movimento Espírita a apregoar que a carne dificulta nossa espiritualização, situando-nos em baixos níveis vibratórios. Não seria demais lembrar com Jesus (Mateus 15:18-19), que não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai da boca, porque procede do coração. E do coração, afirma o mestre, procedem maus pensamentos, assassínio, adultério, prostituição, furto, falso testemunho, blasfêmia.Por outro lado, atendemos à questão 723, de o Livro dos Espíritos: Com relação ao homem, a alimentação animal é contrária à lei da Natureza! Resposta: Na vossa constituição física, a carne alimenta a carne, pois, do contrário, o homem perece. A lei de conservação lhe impõe o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto, conforme o seu organismo.

A última afirmação do mentor espiritual define bem a questão. A carne será usada à medida que a pessoa sinta necessidade dela.Conheço pessoas que nasceram vegetarianas. Não se abstêm de carne por princípio religioso, ecológico ou regime alimentar. Simplesmente, nunca sentiram vontade de comer carne e até lhe têm aversão. Dir-se-ia que são espíritos evoluídos em trânsito pela carne no desdobramento de gloriosas missões...Negativo. São pessoas comuns que não se estacam nem por grandes virtudes, nem por patentes defeitos. Apenas seu corpo não pede esse tipo de alimento. E não se sentem em débito com proteínas, lipídeos, vitaminas, minerais e outros componentes da carne que atendem à nutrição. Valem-se, para tanto, de outros alimentos do reino vegetal, assimilando-os muito bem.

Há a questão mediúnica. Ainda aqui se impõe não a abstenção, mas a frugalidade. Oportuna a observação de André Luiz, a respeito, no livro Desobsessão, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira:Aconselháveis os pratos ligeiros e as quantidades mínimas, crendo-nos dispensados de qualquer anotação em torno da impropriedade do álcool, acrescendo observar que os amigos ainda necessitados do uso do fumo e da carne, do café e dos temperos excitantes, estão convidados a lhes reduzirem o uso, durante o dia determinado para a reunião, quando não lhes seja possível a abstenção total, compreendendo-se que a posição ideal será sempre a do participante dos trabalhos que transpõe a porta do templo sem quaisquer problemas alusivos à digestão.
 Alegam alguns autores que o consumo da carne é proibido aos participantes de reuniões de efeitos físicos, passível de perturbar a ação dos espíritos, na manipulação do ectoplasma, que viria contaminado pelo magnetismo do defunto animal convertido em repasto. Não obstante, significativo considerar que não há nenhuma observação de Kardec sobre o assunto, algo que deveria constar principalmente em O Livro dos Médiuns, que disciplina o intercâmbio com o Além. O que pode perturbar o processo mediúnico não é o teor vibratório da carne, mas a dificuldade maior de metabolização, particularmente da carne vermelha, produzindo sono e modorra, o que elimina a atenção indispensável ao sucesso da reunião. Ainda aqui o ideal não é evitar a carne, mas reduzir drasticamente não só a sua ingestão, como a de qualquer outro alimento. Algo mais leve, de fácil trânsito digestivo, favorecendo uma participação ativa, sem acenos de Morfeu. Quanto ao mais, lembremos que Hitler era vegetariano e Chico Xavier comia seus bifinhos.
Richard Simonetti é escritor e presidente do Centro Espírita Amor e Caridade, em Bauru-SP  
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20 fevereiro, 2011

Mortos Voluntários


FX flame from Chris Graf on Vimeo.

Condicionou-se a mente humana, de maneira geral, a crer que a madureza orgânica é antecâmara da inutilidade e eis muita gente a se demitir, indebitamente, do dever que a vida lhe delegou.

Inúmeros companheiros, porque hajam alcançado aposentadoria profissional ou pelo motivo de abraçarem garotos que lhes descendem do sangue, dizem-se no paralelo final da carreira física.

Esquecem-se de que o fruto amadurecido é a garantia de toda a renovação da espécie, e rojam-se prostrados, à soleira da inércia, proclamando-se desalentados.

Falam do crepúsculo, como se não contassem com a manhã seguinte.

Começam qualquer comentário em torno dos temas palpitantes do presente, pela frase clássica: "no meu tempo não era assim".

Enquanto isso, a vida, ao redor, é desafio incessante ao progresso e à transformação, chamando-os ao rejuvenescimento.

Filhos lhes reclamam orientação sadia, netos lhes solicitam calor da alma, amigos lhes pedem o concurso da experiência e os irmãos da Humanidade contam com eles para novas jornadas evolutivas.

Bastará pensar, porém, que as crianças e os jovens não acertam o passo sem os mentores adestrados na experiência, peritos em discernimento e trabalho, para que não menosprezem a função que lhes cabe.

Nada de esquecer que o Espírito reencarna, atravessando as faces difíceis da infância e da juventude para alcançar a maioridade fisiológica e começar a viver, do ponto de vista da responsabilidade individual.

Quanto empeço vencido e quanta ilusão atravessada para consolidar uma reencarnação, longe das praias estreitas do berço e da meninice, a fim de que o Espírito, viajor da eternidade, alcance o alto mar da experiência terrestre!

Entretanto, grande número de felizardos que chegam ao período áureo da reflexão, com todas as possibilidades de serviço criador, estacam em suposta incapacidade, batendo à porta do desencanto como quem se compraz na volúpia da compaixão por si mesmos.

Trabalhemos por exterminar a praga do desânimo nos corações que atingiram a quadra preciosa da prudência e da compreensão.

Vida é chama eterna. Todo o dia é tempo de inventar, clarear e prosseguir.

Os companheiros experientes no esforço terrestre constituem a vanguarda dos que renascem no Planeta e não a chamada “velha guarda” que a rabugice de muitos imaginou para deprimir a melhor época da criatura reencarnada na Terra.

Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor.

Os que desanimam de lutar e trabalhar, renovar e evoluir são os que verdadeiramente morrem, conquanto vivos, convertendo-se em múmias de negação e preguiça, e, ainda que a desencarnação passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inativos na condição de mortos voluntários que recusam a viver.

Acompanhemos a marcha do Sol, que diariamente cria, transforma, experimenta, embeleza.

Renovemo-nos.
pelo Espírito André Luiz - Do livro: Estude e Viva, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

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19 fevereiro, 2011

Se a morte deixasse de matar...

E se a morte deixasse de matar...



Num artigo do Courrier Internacional, a que tivemos acesso, um jornalista a propósito do livro " As Intermitências da Morte " de José Saramago, (escritor português, Nóbel da literatura) comenta que este -- parte de uma ideia impulsionadora, como todos os romances do escritor; num país imaginário, a morte deixa subitamente de matar. A partir daí, a narração avalia com ironia, humor, humanismo e pessimismo essa situação de imortalidade transitória, que perturba os poderosos, deslumbra os ingénuos e acaba por se revelar um caos muito difícel de administrar... Para recordar que a ideia da morte contribui para que o poder da Igreja perdure - pior do que isso; o problema da Igreja é que precisa da morte para viver. Sem a morte não poderia haver Igreja porque não haveria ressurreição. 
Um modelo em 3-D do vírus HIV,
responsável pela Aids
As religiões cristãs alimentam-se da morte. A pedra angular sobre a qual assenta o edifício administrativo, teológico, ideológico e repressor da Igreja desmonar-se-ia, se a morte deixasse de existir... parece cruel mas, sem a morte e a ressurreição, a religião não poderia continuar a dizer que temos de nos portar bem para viver a vida eterna do outro lado. Se a vida eterna estivesse do lado de cá... -- !

-Tais comentários, satíricos, porque advindo dum materialismo ainda bem instalado, mesmo em mestres e críticos da melhor literatura que se faz, conduzem-nos, a nós, a refletirmos sobre o Espírito criado simples e ignorante, mas imortal, com início mas sem fim, encadeado em sucessivas existências de vida - reencarnações - visando o aprimoramento e a perfeição. 

Cada vez se torna mais necessário transmitir ao nosso semelhante as leis e princípios deste Cristianismo Redivivo, para evitar ataques, neste caso à Igreja, que até, sem sermos seu advogado de defesa, se consideram talvez injustos e inapropriados.

Nós espíritas, sabemos que " (1) todos os homens na Terra são chamados a esse testemunho, o da temporária despedida. Considera, portanto, a imperiosa necessidade de pensar nessa injunção e deixa que a reflexão sobre a morte faça parte do teu programa de assuntos mentais, com que te armarás, desde já, para o retorno, ou para enfrentar em paz a partida dos teus amores... Quanto àqueles que viste partir, de quem sofres saudades infinitas e impreenchíveis vazios no sentimento, entrega-os a Deus, confiando-os e confiando-te ao Pai, na certeza de que, se souberes abrir a alma à esperança e à fé, conseguirás senti-los, ouvi-los, deles haurindo a confortadora energia com que te fortalecerás até ao instante da união sem dor, sem sombra, sem separação pelos caminhos do tempo sem fim, no amanhã ditoso. "

(1) - Do livro," Amor, Imbatível Amor ", do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco.
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17 fevereiro, 2011

Nem Castigo, Nem Perdão

Um dos maiores temores que vibram no coração do homem é o medo do castigo divino.
Convivendo com a possibilidade de que Deus possa se ofender e castiga-lo por suas faltas, o indivíduo sofre e se divide entre o amor e o temor de Deus.
Atribuindo ao Criador os mesmos vícios que ainda possui, o ser humano teme ser castigado a qualquer momento por um Deus caprichoso e cruel que está sempre à procura de defeitos para se vingar, impondo-nos sofrimentos.
Pintor Lucas Cranach (1472-1553)

Paulo, o apóstolo, se manifestou a respeito desse tema dizendo o seguinte:
"Gravitar para a unidade divina, eis o fim da humanidade.

Para atingi-lo, três coisas são necessárias: a justiça, o amor e a ciência. Três coisas lhe são opostas e contrárias: a ignorância, o ódio e a injustiça.
Pois bem! Digo-vos, em verdade, que mentis a estes princípios fundamentais, comprometendo a idéia de Deus, exagerando-lhe a severidade.
Duplamente a comprometeis, deixando que no espírito da criatura penetre a suposição de que há nela mais clemência, mais virtude, amor e verdadeira justiça, do que atribuis ao ser infinito.
Quem é, com efeito, o culpado? É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus-Cristo.
Que é o castigo? A consequência natural, derivada desse falso movimento; uma certa soma de dores necessária a desgosta-lo da sua deformidade, pela experimentação do sofrimento.

Assim, o que se chama castigo é apenas a consequência das leis naturais.
É graças à dor física que a criatura procura o remédio para sua enfermidade. É graças ao sofrimento moral que a alma busca a própria cura.


O sofrimento só tem por finalidade a reabilitação, o retorno do aprendiz ao caminho reto.

Como podemos perceber, o mal não é de essência divina, é gerado pelas criaturas, ainda imperfeitas.

O sofrimento não é imposto por Deus como castigo, é o efeito natural do falso movimento da criatura, e que a estimula, pela amargura, a se dobrar sobre si mesma, a voltar ao objetivo traçado pelas leis divinas, que é a harmonia.

E essas leis são justas, imparciais e amorosas. Um exemplo disso acontece quando um homem, enlouquecido, assassina várias pessoas, foge e, na fuga, se fere profundamente.

O que acontece com seu organismo? Suas células, obedecendo a lei natural, começam imediatamente a se movimentar para estancar o sangue, cicatrizar a ferida e expulsar os germes que causam infecção.

Se Deus quisesse castiga-lo, derrogaria suas próprias leis e faria com que as células desse indivíduo não trabalhassem a seu favor, mas se rebelassem e o deixassem morrer. Afinal, ele é um criminoso!

Mas não é isso que acontece. As leis divinas seguem naturalmente seu curso. O sol brilha, incansável, sobre justos e injustos, sem se importar com o que acontece sob sua luz.

A chuva cai sobre a mansão e sobre o casebre. O frio fustiga a pobres e ricos. As catástrofes naturais arrebatam sábios e ignorantes, velhos e crianças, fortes e fracos.

Por todas essas razões devemos entender que o Criador não derroga suas próprias leis para nos punir ou para nos premiar.

As nossas ações é que geram efeitos sobre essas leis. As boas ações geram efeitos positivos, e as infrações às leis geram efeitos desajustados.

Nada mais justo do que esta sentença: "a cada um segundo suas obras."

Nem castigo, nem perdão. Deus não castiga porque suas leis são de amor, e não perdoa porque jamais se ofende.

Pensemos nisso, e busquemos atender essas leis soberanas que estão inscritas em nossa própria consciência.

Autor: Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita (www.momento.com.br), com base no item 1009 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
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16 fevereiro, 2011

Princípios Redentores


Place de La Concorde, Paris França
Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos.

Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.

Concorde imediatamente com os adversários.

Respeite a opinião dos vizinhos. Evite contendas desagradáveis. 

Empreste sem aguardar restituição.

Dê seu concurso às boas obras, com alegria.

Não se preocupe com os caluniadores.

Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.

Ajude as crianças.

Não desampare os velhos e doentes.

Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios.

Desculpe sinceramente.

Não critique a ninguém.

Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios.

Use a fé e a prudência.

Aprenda a semear, preparando boa ceifa.

Não peça uvas ao espinheiro.

Liberte-se do peso de excessivas convenções.

Cultive a simplicidade.

Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.

Estimule as qualidades nobres dos companheiros.

Trabalhe no bem de todos.

Valorize o tempo.

Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações.

Não se aflija.

Sirva a toda gente sem prender-se.

Seja alegre, justo e agradecido.

Jamais imponha seus pontos de vista.

Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.

             ***

As ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como novidades. No entanto, são antigos. Chegaram à Terra, com o Cristo, há quase vinte séculos.

 Nós outros, porém, espíritos atrasados no entendimento, somos ainda tardios na aplicação.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ. FEB.

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15 fevereiro, 2011

Visualizações Terapêuticas I

Parábola do Semeador

"Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria".
(Paulo, II aos Coríntios, IX, 7).
Para encerrar, esta passagem do apóstolo Paulo de TarsoEle lembra que aqueles que têm condições de trabalhar em nome de Jesus, fazendo algo em benefício do próximo, deve fazer de coração, e não por obrigação ou esperando uma troca com DeusVerdadeiramente tem entendimento e faz parte da terra boa da parábola quem compreende sua função na Terra: Fazer ao próximo o quer que seja feito para si mesmo. Esta é a Lei, disse Jesus.
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14 fevereiro, 2011

Algumas Definições


Nome Botanico:Tibouchina mutabilis Cogn.
Nomes Populares :Manacá-da-serra, jacatirão
Família :Angiospermae Família Melastomataceae
Origem:Brasil

Benfeitor - é o que ajuda e passa.

Amigo - é o que ampara em silêncio.

Companheiro - é o que colabora sem constranger.

Renovador - é o que se renova para o bem.

Forte - é o que sabe esperar no trabalho pacífico.

Esclarecido - é o que se conhece.

Corajoso - é o que nada teme de si mesmo.

Defensor - é o que coopera sem pertubar.

Eficiente - é o que age em benefício de todos.

Vencedor - é o que vence a si mesmo.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ. FEB.

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13 fevereiro, 2011

Abnegação

A abnegação, em toda parte, 
é sempre uma estrela sublime.
Basta mostrar-se para que todos gravitemos em torno de sua luz.
Referência:
XAVIER, Francisco Cândido. Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 26a 
ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 16
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12 fevereiro, 2011

Esquizofrenia hebefrênica

Certamente você já ouviu falar de esquizofrenia, uma doença mental que segundo o CID-10: Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento, apresenta o seguinte quadro: “Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.”
O que levaria uma pessoa a não ter controle sobre os próprios pensamentos? De onde surgem os delírios (juízos falsos sobre si mesmo) e as alucinações (percepção sem objeto)? Enquanto a ciência busca as causas orgânicas e sociais, sem ainda ter uma conclusão, aqui vamos apresentar as causas com base na multiplicidade das existências, ou, a reencarnação, para melhor entender a personalidade.
No livro Grilhões Partidos, página 96,  é narrado o caso de uma mulher, chamada Eudóxia, diagnosticada com esquizofrenia hebefrênica1. Eudóxia na existência passada era uma mulher de temperamento irascível e insuportável, o marido cansado dela, propôs a separação conjugal. Ela pensou que estava sendo trocada por outra mulher, suspeitou de uma empregada, então planejou a morte do marido e dela. “Envenenou o esposo indefeso nas suas mãos, que de nada suspeitava e, passado algum tempo, repetiu a façanha com a servidora que tudo ignorava…”
“Dama altiva e destacada, seus dois crimes não foram sequer suspeitados, ninguém tomou deles conhecimento. Ela, porém, os sabia… A punição maior para o culpado é a presença da culpa, insculpida na consciência. A princípio, quando as forças orgânicas estão em plenitude, ela dorme. À medida que se afrouxam os liames das potências da vida vegetativa, ressumam as evocações e se transformam em complexo culposo, monoideísmo infeliz que mais grava o delito e agrava a responsabilidade…
“Surpreendida pela desencarnação, transferiu para o além os dramas ocultos. Embora perdoada pelo esposo-vítima, que se encon­trava em melhor condição espiritual do que ela, tornou-se perseguida pela serva, que a seviciou demoradamente em região de compacta sombra espiritual.
“Trazida à reencarnação, os fortes açoites do remorso, as impres­sões vigorosas da expiação junto à vítima, a intranqüilidade lesaram os centros da consciência, do que resultou a enfermidade que ora padece…”
Aí está a causa do desequilíbrio que ela gerou em si mesma, seu transtorno é herança de suas ações passadas, ela não é vítima da genética dos pais ou da sociedade caótica. A genética e a sociedade estão a serviço da evolução do espírito e não ao contrário.
Na ação de Eudóxia está implícita a visão materialista, porque ela acreditava que eliminando o corpo também acabaria com a pessoa, o Espírito, tirando da frente seus supostos opositores. Ledo engano, como mostra o texto, a empregada vem ao seu encalço buscando a vingança.
Por mais que o criminoso pense que é esperto para encobrir seu delito, e muitas vezes consegue não ser descoberto pela lei humana, ele revela ser um grande desconhecedor de si mesmo ou da natureza humana. Ele pensa que vai conseguir convencer a si próprio que o que fez é certo ou não é errado, ou quem sabe, acredita que vai conseguir esquecer. Como diz no texto, ninguém suspeitou do seu crime, mas ela sabia! Isso basta para desequilibrá-la no tempo e no espaço. Se ela consegue dissimular por um tempo, se enchendo de atividades para não pensar no crime, os registros interiores com toda riqueza de detalhes inevitavelmente irão aflorar, trazendo seu derivado: a culpa! A própria pessoa se julga, ela não escapa de seu juízo. A esquizofrenia hebefrênica retrata, no caso dela, as imagens interiores de seu crime, gerando culpa que a fustiga, mais a obsessão espiritual e o estágio que fez em regiões inferiores.
Para que não haja dúvidas que somos construtores de nosso destino, leiamos os esclarecimentos de Dr. Bezerra de Menezes:
- Toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um. Estando o …perispírito, sob o bombardeio de energias deletérias, é óbvio que as idéias, plasmando as futuras formas para o Espírito, criam as condições para que se manifestem as doenças… (…) “Numa forma de autocídio indireto, através do qual pre­tende eximir-se à responsabilidade, auto-suplicia-se, mergulhando no desconcerto da loucura.”
Nota
1. “Forma de esquizofrenia caracterizada pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos; as idéias delirantes e as alucinações são fugazes e fragmentárias, o comportamento é irresponsável e imprevisível; existem freqüentemente maneirismos. O afeto é superficial e inapropriado. O pensamento é desorganizado e o discurso incoerente. Há uma tendência ao isolamento social. Geralmente o prognóstico é desfavorável devido ao rápido desenvolvimento de sintomas ‘negativos’, particularmente um embotamento do afeto e perda da volição.” CID-10
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11 fevereiro, 2011

Aversão


Cultive o amor ao próximo com tanto empenho
que você não consiga fixar-se em qualquer aversão.

André Luiz

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09 fevereiro, 2011

O Tombo

O piso da velha calçada, além de desprezado e irregular, apresentava o agravante de acúmulo de cascalho depositado pelo morador, descuidado com o senso de vida em comunidade e com os princípios básicos de cidadania.
Buracos, falhas e desníveis eram camuflados pelo crescente capim que se apossava da calçada. Não chegavam a ser um quebra-mola de pedestre, mas bem que podiam se transformar num quebra-pé para quem estivesse desatento no seu andar. Como passar pelo reduzido espaço sem uma topada, leve que fosse? Como saltar os indesejáveis obstáculos deixados no chão, havia tanto tempo, a ponto de estimular o crescimento do mato vadio, saído de suas entranhas aparentemente estéreis?
Como ficaria o percurso para um idoso, uma criança ou um deficiente físico, sujeito às ameaças das urbanas armadilhas?
Pois foi assim mesmo. Carlinhos se deslocava naturalmente pelo pretenso passeio, propulsando sua cadeira de rodas movida pelo esforço de seus braços, treinados para servirem de máquina e força motriz compensadora de seus limites físicos. Seus olhos atentos se fixavam no objetivo a alcançar, enquanto seu silencioso veículo deslizava junto ao meio fio da estreita calçada.
O inevitável aconteceu.
A pequena roda dianteira desceu brusca na invisível depressão, em obediência à impiedosa gravidade, comprometendo o equilíbrio da frágil cadeira, que pendeu sobre o asfalto sem que seu ocupante tivesse qualquer chance de não tombar junto. Num daqueles lampejos em que voltamos a acreditar na existência e proteção dos anjos da guarda, nenhum veículo passava no momento da queda!
A chuva, que voltava despercebida e indesejada naquele momento, era um novo complicador para a delicada situação. Aí, confirmamos que os germes da solidariedade renascem nas almas das criaturas, despertando de seu sono letárgico.
A rua que parecia deserta na manhã de segunda-feira mostrou voluntários de ação imediata, surgidos repentinamente, não se sabe de onde, como nos lances de magia desconhecida.
O motorista do desbotado Escort parou seu carro imediatamente e correu para o socorro. Da oficina de sapateiro que parecia desocupada, acudiu espontâneo artífice, atravessando a rua estabanado e sem olhar para os lados. A dona de casa que conduzia seu cãozinho pelo canto das marquises, a despeito de idosa, correu como atleta para o ponto de resgate. O empresário que acabava de estacionar e organizava sua agenda para algum negócio, largou os papeis no banco traseiro e partiu agitado sem sequer fechar os vidros de seu moderno carro. Mais dois corpulentos auxiliares brotaram do nada e se aproximaram sem vacilar em direção ao acidentado.
Logo a cadeira estava desvirada com seu passageiro a bordo, sem qualquer ferimento. Apenas, sua camisa estava suja de terra e seu ombro esquerdo empretecido da mistura de asfalto com resíduos do entulho que desfigurava a calçada.
O amor ao próximo continua vivo.
Graças a Deus!
E Carlinhos, como estaria física e emocionalmente depois de haver capotado em poucos segundos, ainda que, trafegando em velocidade de tartaruga cansada?
Enquanto ele se reorganizava, percebemos que possuía uma sonda urinaria ao lado esquerdo do abdome, que, felizmente não se danificou nem se desconectou do corpo.
Nada de reclamar. Nada de lamentar ou gemer. Nada de aproveitar o momento para estimular a piedade ou fazer pedidos a seus benfeitores de ocasião.
Não tinha vocação para coitadinho!
Simplesmente agradeceu, agradeceu e agradeceu.
Chegou até a sorrir.
E prosseguiu em seu caminho deixando a todos surpresos pela lição de maturidade, otimismo e auto-estima.
Cada um voltou para seu lugar em meditativo silêncio, assimilando com respeito e admiração as lições daquele episódio de rua, tão comum mas tão excêntrico, sem se dar conta de que a chuva fina já havia molhado a todos com seu gotejar suave, persistente e teimoso...
 Do Livro: Retalhos , Paulo de La Pena
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

06 fevereiro, 2011

Ensinamentos

"Os ensinamentos de além-túmulo nos fazem aprender que nada se perde, nem o bem, nem o mal, mas que tudo se grava, se repara, se resgata por meio de outras existências terrestres, difíceis e dolorosas".
Léon Denis in O Grande Enigma. Deus e o Universo. 
Primeira Parte - Deus e o Universo


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Crises

Se provações te maltratam
Sempre mais, nunca te irrites.
Perante o amparo de Deus,
Toda crise tem limites.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Degraus da vida, Pelo Espírito Cornélio Pires

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