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31 dezembro, 2011

ARTE III

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

30 dezembro, 2011

Poema da Gratidão

PINTURA- Daniel F. Gerhartz(1965-)
Muito obrigado, Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás!
Muito obrigado, pelo pão, pelo ar, pela paz!
Muito obrigado, pela beleza que meus olhos vêem no altar da Natureza!
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar.
Que acompanham a ave fagueira que corre ligeira pelo céu de anil e se
detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil!
Muito obrigado, Senhor, porque eu posso ver o meu amor!
Diante da minha visão, pelos cegos, formulo uma oração. Eu sei, que
depois dessa lida, na outra vida, eles também enxergarão!
Obrigado, pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento
nos ramos do salgueiro, as lágrimas que choram os olhos do mundo inteiro.
Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos, eu Te quero pedir, eu
sei, que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também ouvirão!
Muito obrigado, Senhor, pela minha voz!
Mas, também, pela voz que canta, que ensina, que alfabetiza, que canta
uma oração e Teu nome profere com sentida emoção!
Diante da minha melodia, quero Te rogar, pelos que sofrem de afazia, pelos
que não cantam de noite e não falam de dia.
Eu sei, que depois desta dor, no Teu reino de amor, eles também cantarão!
Muito obrigado, Senhor, pelas minhas mãos!
Mas, também, pelas mãos que oram, que semeiam, que agasalham.
Mãos de amor, mãos de caridade, de solidariedade.
Mãos que apertam mãos.
Mãos de poesia, de cirurgia, de sinfonia, de psicografias...
Mãos que acalentam a velhice, a dor e o desamor!
Mãos que acolhem ao seio, o corpo de um filho alheio, sem receio.
Pelos meus pés, que me levam a andar sem reclamar.
Muito obrigado, Senhor, porque posso bailar!
Olho para a Terra e vejo amputados, marcados, desesperados,
paralisados...
Eu posso andar!
Oro por eles!
Eu sei, que depois dessa expiação, na outra vida, eles também bailarão.
Muito obrigado, Senhor, pelo meu lar!
É tão maravilhoso ter um lar... Não importa se este lar é uma mansão
um bangalô, seja lá o que for!
O importante, é que dentro dele exista amor!
O amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão...
De alguém que lhe estenda a mão, mesmo que seja o amor de um cão, pois,
é tão triste viver na solidão!
Mas, se não tiver ninguém para me amar, um teto para me acolher, uma
cama para me deitar...
Mesmo assim, não reclamarei, nem blasfemarei.
Simplesmente, direi:
Obrigado, Senhor, porque, nasci.
Obrigado, Senhor, porque, creio em Ti!
Pelo Teu amor, obrigado, Senhor!
Amélia Rodrigues
Pscografado por:
Divaldo Pereira Franco

O poema de Gratidão, é antes de tudo, uma prece de agradecimento a Deus.
É o ser humano, expressando esse sentimento de forma bela e poética.
Ressalta com muita beleza, os atributos do espírito imortal, a se refletir no hoje e o quanto podem ser úteis, produzindo no campo do Bem e do Amor.
Evidencia que as mãos, em ações altruísticas e no trabalho edificante, são propulsoras do progresso e da evolução.
E, sobretudo, um hino magnífico, que exalta a reencarnação, abrindo perspectivas de esperança, de novas e sucessivas etapas através dos tempos, nas quais, os que sofrem, encontrarão a recompensa merecida. Essa bela oração gratulatória do espírito Amélia Rodrigues, foi psicografada por Divaldo P. Franco, em Buenos Aires, Argentina, em 21 de Novembro de 1962, que passou a apresentá-la ao finalizar as suas palestras. No momento de encerramento, quando Divaldo pronuncia as primeiras frases do poema, unem-se os pensamentos e vibrações do público presente e, como um majestoso concerto, seus acordes repercutem harmoniosamente, levando a mensagem de gratidão a Deus pela amplidão afora.
Suely Caldas Schubert
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

29 dezembro, 2011

Pessimismo

PINTURA- Tran Nguyen, 1987- Vietnã

Segundo o dicionário Aulete, pessimismo é a “tendência a encarar as situações e os acontecimentos somente pelo aspecto negativo; tendência para julgar tudo mau; derrotismo; ceticismo. Com esta definição me ocorrem duas ponderações:

1º – como é viver uma boa parte do tempo nesse estado desalentador? Qual a perspectiva de vida dessa pessoa considerando que o pior sempre vai acontecer?

2º – o que acontece na vida de uma pessoa para ela ficar nesse estado? Ela pode alegar que o mundo e as pessoas fizeram isso com ela. Será que foram as pessoas e o mundo que a deixaram pessimista, ou foram seus interesses egocêntricos e egoísticos em atender somente seus caprichos em detrimento de terceiros que provocou essa pane na personalidade? Dizer que o mundo e os outros nos fizeram isso ou aquilo, é se colocar na posição de vítima/criança e projetar/transferir ao exterior os motivos de nosso sofrimento.

Nosso temperamento, caráter, traços personalidade são frutos de nossas experiências milenares. Nossas características pessoais:

               introversão X extroversão

              otimismo X pessimismo

              tormento X lucidez

             determinação X indeterminação

             inteligência X desinteligência

             pessimismo X otimismo

Resultam de nossas experiências multiexistenciais no despertamento de nossa perfectibilidade, não surgem de improviso.

Os desconcertos internos podem ser devastadores, como consta no livro Painéis da Obsessão em que um homem contrai uma tuberculose pulmonar por conta de seu pessimismo, conforme narra o médico desencarnado Dr. Lustoza:
“Acossado por problemas domésticos, fez um quadro de pessimismo mental e com a desarmonia que se lhe instalou, corrosiva, passou a desferir vibrações deletérias que completaram o desajuste e destruição das frágeis reservas físicas, permitindo-lhe a instalação e virulência devastadora da tuberculose pulmonar.”

O pessimismo está obstando suas realizações? Que tal acionar suas capacidades, competências, habilidades positivas para otimizar sua reencarnação?



"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."


Assunto em nós


Camaleões - Ahmedabad, Índia
Não sofras porque outros lhe tragam desilusões.

Aqueles que, porventura, nos perseguem, são ainda quais nós mesmos: acertam e erram.


Sentimo-nos felizes quando somos compreendidos e desculpados.


Aprendamos a entender e a tolerar igualmente.


Se esperamos pelos outros para sermos auxiliados na solução de nossos problemas, é natural que os outros esperem também por nós.


                           * * *

Emmanuel/Chico Xavier
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

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