Pages

30 setembro, 2011

Mágoas

Citemos, para exemplo de nossas carências espirituais, um tipo de incidente muito comum em nossos relacionamentos: as mágoas, ah, as mágoas! Quando alguém desrespeita o grande amor que tributamos a nos mesmos, portamo-nos como autênticos enfermos espirituais! Gastamos dias e dias rememorando palavras e atitudes que nos melindraram.
Esmiuçando tudo várias vezes à semelhança dos replay nos gols do futebol. 

Abrimos e reabrimos a ferida da mágoa, impedindo sua cicatrização.
Atitudes como esta mostram que quando o Alto nos convoca para as aulas práticas, permitindo que as circunstâncias da vida nos ofereçam testes de incompreensões, ofensas, calúnias, mentiras etc., as nossas reações quase sempre se mostram que ainda não aprendemos a vivenciar o Evangelho e que a transformação moral constante ainda deixa muito a desejar em cada um de nós.
Paulo de Tarso também nos fez sentir a necessidade dessas aulas práticas, afirmando: “Os discípulos não poderão caminhar na Terra sem as marcas da cruz.” 
Revista reformador setembro/2001
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

29 setembro, 2011

Dádivas dependentes de nós


 
João cap XV V 23. Se alguém me ama, guardará as minhas palavras e meu pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos morada.
Cap XV V 7. Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e ser-vos-á feito.

As promessas de Jesus não falham dependendo somente de nós, nos colocarmos nas condições indispensáveis, para recebe-las.
Quando amamos a alguém, procuramos ser-lhe agradável e fazer o que lhe agrada e gosta, colocamos as suas vontades acima dos nossos caprichos, os sentimentos para com ela são sinceros, leais e puros, adivinhar o que ela quer, é uma agradável e continua preocupação.

Se assim procedemos com as criaturas da terra que ainda estão afastadas da perfeição, cujos conhecimentos tem diferentes níveis, qual não deve ser a nossa conduta para com Jesus, que se sacrificou para nosso bem? Ele que é a perfeição. Quando amamos a alguém de verdade, a nossa conduta atrai para junto de nós, todos os que amam alguém, dispensando-nos suas atenções, considerações e respeito, valores esses que muito nos fortalecem ajudando-nos a vencer muitas lutas imprevistas.
Quanto mais amamos, quanto mais sinceros e leais formos, quanto mais desprendidos dos nossos interesses particulares, para que esse amor seja cada vez maior, mais nos ligamos a esse alguém, e a todos os que a ele também se acham presos pelos mesmos laços de amor.

É isto o que quer dizer: eu e meu pai viremos a ele e nele faremos morada.
Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e ser-vos-á feito.
Para permanecermos no Cristo para nos identificarmos com Ele, o que nos resta fazer?
Conhece-lo, compreende-lo, senti-lo.

O Cristo a ninguém desprezava, nem mesmo as meretrizes e ladrões, a todos ouvia com atenção: não condenava, esclarecia, a todos indistintamente mostrava o caminho, sem obrigar ninguém a segui-lo; a todos mostrava as verdades da vida eterna, sem exigir que nEle acreditassem, aos que dEle se acercavam servidos, uns dando-lhe a vista, a outros a audição, a muitos a locomoção, restaurando-lhes a saúde e libertando-os das más influências dos espíritos de certos desencarnados, aos que o seguiam para ouvi-lo, alimentava-os, do pouco fazendo muito, restando sobras, as suas palavras, enchiam a alma de esperança e o coração de fé, e amainava tempestades.

Para permanecer no Cristo, e as suas palavras permanecerem em nós, é indispensável imita-lo, a ninguém desprezando, a todos servindo com os recursos que estiver ao seu alcance, ensinando com a palavra e com o exemplo a todos os que necessitam de conhecimentos, não julgando, e sempre perdoando, acalmando as tempestades que os vícios e as paixões geram no mar da vida, fazendo que a esperança e a fé surja nos indiferentes e tímidos.
Então quando para assim procedermos e os nossos valores forem insuficientes, o que pedirmos ser-nos-á feito em benefício dos que necessitam, sem querer outra remuneração que a satisfação de permanecer no Cristo e as suas palavras permanecerem em nós, fazendo-nos sinceros e leais até para com nós mesmos.

Palestras - Isabel Salomão de Campos




 "Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

 "Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

Escolha um Idioma