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31 março, 2011

Amigo do bom tempo muda-se com o vento

Rússia

Quem tem um amigo tem um tesouro. É o que dizem os antigos.
É um dito da Bíblia até.
É um fato, pois quem não precisa de um ombro para apoiar-se vez por outra na vida? Mas... e os não tão amigos? Os meio-amigos? Os falsos amigos?
Na verdade, será sempre nas horas difíceis que conheceremos nossos verdadeiros amigos. Eles estarão presentes, com sua ternura e solidariedade incondicional, enquanto os outros... Os outros arranjarão desculpas como falta de tempo, de recursos, de jeito etc.
Um bom amigo é como uma boa árvore, que deve ser cuidada com carinho e dedicação. 
Não que a verdadeira amizade exija alguma coisa para existir, mas que ela, como tudo o mais na vida, precisa de algo que a sustente.
 É por isso que o abraço, o aperto de mão, a carta, o telefonema ou mesmo o recado, darão o sustento necessário para que o campo do amor fraterno não fique nunca ressequido e improdutivo.
 Do Livro: Dia a Dia, Paulo R. Santos
 

30 março, 2011

Mundo Inferior

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(...) Jamais de o homem olvidar que se acha num mundo inferior, ao qual somente as suas imperfeições o conservam preso. A cada vicissitude, cumpre-lhe lembrar-se de que, se pertencesse a um mundo mais adiantado, isso não se daria e que só e si depende não voltar a este, trabalhando por si melhorar.
As atribulações podem ser impostas a Espíritos endurecidos, ou extremamente ignorantes, para levá-los a fazer uma escolha com conhecimento de causa.(...)
Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap.V 

29 março, 2011

Racionalidade


[...] A racionalidade do homem é a suprema expressão do progresso anímico que a Terra lhe pode prodigalizar; ela simboliza uma auréola de poder e de liberdade que aumenta naturalmente os seus deveres e responsabilidades. A conquista do livre-arbítrio compreende as mais nobres obrigações.
Referência:
XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade. Pelo Espírito Emmanuel. 25a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 36

27 março, 2011

Nada que chega, fica.

    
nada que vai, se perde: - tudo muda, mas nada perece.
Na Natureza não há nada permanente, exceto a mudança.
Assim como todas as criaturas e formas do Universo, também nós nos encontramos em permanente transformação.
É um grande erro imaginares que serás sempre a mesma pessoa: - mesmo que tentasses muito, não conseguirias permanecer o mesmo nem por alguns minutos.
Mudar hábitos, valores e idéias só é realmente doloroso porque a memória de ontem nos atrai e escraviza.
Mas hoje não é ontem, como amanhã não será hoje.
E estando sempre em mudança, como estás, deves ajustar teus pensamentos e ações para que acompanhem o momento que estás vivendo aqui e agora - e não tentar fazer o contrário.´


Texto Geraldo E. de Souza

Tranquilidade

1. Comece o dia na luz da Oração.
O amor de Deus nunca falha.
2. Aceite qualquer dificuldade sem discutir.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
3. Trabalhe com alegria.
O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço, é um cadáver que pensa.
4. Faça o bem o quanto possa.
Cada criatura transita entre as próprias criações.
5. Valorize os minutos.
Tudo volta, com exceção da hora perdida.
6. Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.
Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.
7. Estime a simplicidade.
O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.
8. Perdoe sem condições.
Irritar-se é o melhor processo de perder.
9. Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.
Experimente atender os familiares como você trata as visitas.
10. Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.
Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo, solitário e
vencido, era a causa de Deus.


Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "O Espírito da Verdade" - EDIÇÃO FEB

24 março, 2011

Orai e Vigiai


Entre idas e vindas, nos deparamos com situações muito inusitadas. 

Muitas vezes sorrateiramente fazemos algo, que achamos só nós estamos sabendo. 
Esquecemos que ao nosso redor, existe inúmeros seres invisíveis aos nossos olhos que a tudo vê. 
Nunca devemos nos esquecer que a "invisibilidade não significa ausência"
Imperioso portanto saber lidar com estas situações,pois ao acharmos que estamos "escondidos", na verdade, estamos sendo mais vistos do que nunca. 
Convém salientar que estes seres invisíveis que a tudo presenciam, 
raramente interferem em nós, 
por respeito ao nosso livre-arbítrio. 
Quanto mais achamos que estamos que estamos só e isolados do contexto, 
mais nosso engano se torna maior. 
Deixando atuarmos como se nada está acontecendo, 
não significa que estão conivente, 
ou que deixam acontecer para sofrermos mais tarde. 
Importante na verdade é atentarmos para tudo que estamos fazendo, 
falando e praticando, afim de que mais tarde, 
não venhamos a ser cobrados por tais fatos. 
A transparência é vital e fundamental, 
para que possamos conviver coletivamente com nossos semelhantes. 
Incitações e discórdias nos remetem a areias movediças do retrocesso, 
que arrebatarão a nós mesmos em primeiro lugar. 
Nestas horas é preciso estar atento e lembrar das orientações de Jesus
que nos sugere "Orai e vigiai"
 

23 março, 2011

A visão espírita da morte

Para entender a atitude dos espíritas diante da perda de entes queridos, é preciso entender a visão espírita da morte. 
O que é a morte para o espírita?
 Em primeiro lugar, a destruição do corpo físico, que é um fenômeno comum a todos os seres biológicos. Segundo, a morte é um instante em meio a um caminho infinito. E em terceiro lugar, a morte é uma transição e não um ponto final.
Há que se considerar também que o espírito está permanentemente em processo de crescimento e renovação e a morte é a forma de forçar esta renovação, mudando am-bientes e projetos de vida.
Esta visão um tanto pragmática e aparentemente fria da morte não exclui a existência de sentimentos e emoções, porque tanto quanto sentimos mais ou menos fortemente a separação geográfica entre duas pessoas e ansiamos por reencontrarmos aqueles que estão longe, assim também ansiamos por ter novamente conosco os que se foram.
Mesmo na vida física há separações que são traumáticas, longas e, às vezes, definitivas. Na morte, então, a saudade e a vontade de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível, mas a certeza da retomada do afeto e de projetos comuns no futuro é profundamente consoladora e faz com que a esperança possa ser tranqüila e confiante.

Por que é tão doloroso ainda para nós o fenômeno da morte física, com a separação dos entes que amamos?
Mauro Operti – Exatamente porque os amamos, queremos tê-los continuamente junto a nós. Isto não precisa de explicação, é natural. Vivemos em função dos outros. Tudo o que fazemos na vida tem como referência o outro. Se o outro que amamos se vai, como não sentir?

É licito procurarmos o contato com entes que partiram, já que a morte não é o fim?
Mauro Operti – Perfeitamente, desde que a nossa atitude mental e as nossas emoções estejam equilibradas. Por outro lado, toda vez que tentamos o contato com o mundo espiritual, temos que ter certeza de que os meios dos quais dispomos (ambiente, médiuns etc.) sejam apropriados para a nossa intenção. De qualquer modo, temos que ser prudentes quando intentamos qualquer contato com o mundo espiritual. E mesmo que a nossa intenção seja boa ou a nossa saudade muito grande, as leis da comunicação mediúnica continuam em vigência. Mas, de qualquer maneira, se a misericórdia divina nos forneceu os meios de comunicação, é perfeitamente razoável buscarmos o contato com aqueles que nós amamos. Quem não anseia uma palavra de afeto de quem está longe? É profundamente consoladora esta certeza.

O que se pode dizer às pessoas que buscam o centro espírita com profundo desejo de receberem uma mensagem de um ente querido que já partiu?
Mauro Operti – Em primeiro lugar, estar avisado de que este contato nem sempre é possível. Às vezes, passam-se meses ou anos antes de conseguirmos uma palavra ou uma mensagem. Nem os médiuns, nem os espíritos estão obrigados a nos dar a resposta que queremos. Se a misericórdia divina permitir, nós a receberemos, como muitos que já receberam. As evidências para alguns de nós são numerosíssimas, como é o meu próprio caso. Eu não tenho como negar o fato da sobrevivência pelo muito que já vivenciei ou já presenciei.

Qual a garantia de estarmos nos comunicando com nossos verdadeiros entes?
Mauro Operti – As evidências para a comunicação entre mortos e vivos são de dois tipos: são subjetivas ou objetivas. As evidências objetivas são confirmações externas, através de fatos objetivos que deixam motivo para poucas dúvidas (ou nenhuma dúvida). É claro que, como acontece com a própria pesquisa científica, sempre se pode levantar hipóteses explicativas para os fenômenos. O que se faz é levar em conta a soma de evidências que levam, quase sem deixar dúvidas, a se aceitar que o fenômeno foi genuíno. Mesmo na pesquisa científica, isto também acontece. Na realidade, nada é definitivamente provado em ciência. Mas, para muitas coisas, o peso das evidências a favor de uma determinada explicação é tão grande que, do ponto de vista prático, é como se estivesse provado. É assim também com os fatos mediúnicos. Mas existem também as evidências subjetivas e essas são pessoais e intransferíveis. Eu não posso provar a uma outra pessoa que sonhei com um ente querido e que isto significa que eu realmente estive com ele, mas, interiormente, eu tenho certeza, pelo realismo das cenas vividas oniricamente e por detalhes que me trazem uma certeza interior que não pode ser transferida. E quando isto acontece, não me importa absolutamente o que o outro possa pensar da minha experiência.

As perdas vivenciadas por qualquer encarnado, quando acompanhados de sentimento de resignação e capacidade de perdão, podem se tornar um aprendizado, um treinamento que nos levaria a entender melhor a perda dos entes queridos?
Mauro Operti – Certamente, porque é o aprendizado da renúncia, a certeza de que não somos donos de nada, nem de ninguém. Que o que temos num certo momento nos pode ser tirado no outro e continuamos vivendo, continuamos lutando sempre com a visão do futuro.

O ente desencarnado assiste ao seu velório? Assim sendo, qual sua postura diante da demonstração de dor dos entes encarnados?
Mauro Operti – Nem sempre. Vai depender do próprio espírito e da assistência por parte dos seus amigos espirituais. Às vezes, ele não tem condições emocionais e está tão desarvorado que deve ser afastado do local. Outras vezes o seu estado de perturbação é tal que ele não tem consciência do que está se passando. Mas, muitas vezes, isso é possível.

A vontade de ver o ente que se foi, a saudade, não atrai o espírito do parente querido desencarnado? Isto pode levar a uma obsessão?
Mauro Operti – Depende do estado mental e emocional que acompanha esta vontade. Também depende das condições do espírito desencarnado, mas não há perigo em pensarmos com saudade nos nossos afetos desencarnados. Isto é uma expressão do carinho e da afeição que une dois seres. Como proibir? Seria, no meu modo de ver, uma falha das Leis Divinas não deixar que nos lembremos com carinho daqueles que um dia se foram.

Como proceder para saber se os entes queridos estão bem?
Mauro Operti – Rezar, pedir a Deus que lhe permita sentir o carinho daquele de quem você gosta. Com o tempo e a prática aprendemos a nos dirigir mentalmente àqueles de quem gostamos e as evidências subjetivas que colhemos desses contatos nos dão a certeza de que realmente estivemos com eles. Mas é preciso aprender a fazer as rogativas mentais com tranqüilidade, confiança e a certeza da assistência espiritual de nossos guias. Peçamos a Jesus acima de tudo e esperemos com serenidade.

Que mensagem você daria para as pessoas que perderam seus entes queridos e acreditam que nunca mais irão encontrá-los?
Mauro Operti – Para estas pessoas eu diria que Deus não cometeria esta maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A essência da vida é o outro. Por que Deus juntaria num breve tempo de uma existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as separaria pela eternidade? A certeza da sobrevivência que a prática espírita garante às criaturas está acompanhada da certeza da reunião daqueles que se amam depois da perda do corpo físico. Esta é a maior consolação que poderíamos desejar, mas não é só uma consolação piedosa, é uma certeza proveniente da vivência que, aos poucos, vai nos tornando mais seguros e menos propensos às crises de ansiedade e aflição que são tão comuns às pessoas hoje em dia. Temos certeza e sabemos, não apenas acreditamos.

Entrevista publicada na edição 11 da Revista Cristã de Espiritismo.

20 março, 2011

Frases - Meimei



Uma frase iluminada de amor e

qualquer migalha de socorro na
bênção da compreensão operam prodígios.
Pelo Espírito Meimei

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."




19 março, 2011

A Busca do Amor

Em plena juventude, como fruto verde que aguarda a primavera, esperei intensamente pelo amor.

Todas as manhãs, abria a janela de minha alma e esperava que o novo dia me trouxesse o amor.

E porque ele tardasse a chegar, fechei as portas e janelas, selei os portões e saí pelo mundo.
...
Andei por caminhos inúmeros e estradas solitárias. Por vezes, ouvia o cortejo do amor que passava ao longe. Corria e o que conseguia ver era somente corações em festa, risos de alegria. O amor passara e eu continuava só.

Algumas noites, chegando às cidades com suas mil luzes piscando vida, ousava olhar para dentro dos recintos. Via mães acalentando filhos, cantando doces canções de ninar; casais trocando juras; crianças dividindo brincadeiras entre risos e folguedos.

Em todos estava o amor. Somente eu prosseguia solitário e triste.

Depois de muito vagar, tendo enfrentado dezenas de invernos, resolvi retornar.

De longe, pude sentir o perfume dos lírios. Quando me aproximei, pude ver o jardim saudando-me.

Você voltou! - Falaram as rosas, dobrando as hastes à minha passagem.

Seja bem vindo! - Disseram as margaridas, agitando as corolas brancas.

É bom tê-lo de volta. - Saudaram os girassóis, mostrando suas coroas douradas.

Tanto tempo havia se passado e, de uma forma mágica, os jardins estavam impecáveis. As cores bem distribuídas formavam arabescos na paisagem.

Uma emoção me invadiu a alma. Abri as portas e janelas do meu ser. Debruçado à janela da velhice, fitando a ponte que me levará para além desta dimensão, o amor passa por minha porta.

Apressadamente, coloco flores de laranjeira na casa do meu coração. Atapeto o chão para que ele entre, iluminando a escuridão da minha soledade.

Tremo de ternura. Já não sofro desejo, nem aflição.

Os olhos felizes do amor fitam os meus olhos quase apagados, reacendendo neles a luz que volta a brilhar.

Há tanta beleza no amor que me emociono.

Superado o egoísmo, não lhe peço que entre e domine o meu coração rejuvenescido.

Em razão disso, agora que descubro de verdade o que é o amor, não o retenho. Deixo-o seguir porque amando, já não peço nada. Agora posso me doar aos que vêm atrás, em abandono e solidão.

Aprendi a amar.

                            * * *


Feliz é a criatura que descobriu que o melhor da vida é amar.

Feliz o que leu e entendeu o cântico do pobre de Assis: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é melhor amar que ser amado.

Por ser de essência Divina, o amor supre na criatura todas as suas necessidades e a torna feliz, mesmo em meio às dificuldades, lutas e tristezas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. LVII, do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 25.01.2011.
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

16 março, 2011

Acaso, Destino...

O tema é muito instigante num bate-papo: acaso, destino, fatalidade... Neste contexto, por exemplo, há os que acreditam que nascemos com o destino totalmente já traçado.
Para outros, não existe destino, e há os que vêem com ressalvas, ou seja, existe só para determinadas circunstâncias. Particularmente, defendo a hipótese de que certos eventos já vêm escritos no nosso livro de vida, para serem vivenciados em cada jornada evolutiva. Isso, porém, não elimina o livre-arbítrio, que nos oferece o compromisso de escolha em alguns aspectos espirituais. Esclareço: é uma opção individual melhorarmos ou persistirmos num erro. Podemos burilar ou não o nosso ser, a curto prazo, ou deixar para depois, e assim sucessivamente.
 Ishinomaki, Japão

Mas, repito, "o acaso não existe". O que tem de acontecer, acontece e só atinge quem deve atingir. Para ilustrar o meu ponto de vista, recebo um e-mail que conta histórias de sobreviventes daquela inesquecível tragédia de 11 de setembro, em Nova York. E o que chama atenção são exatamente os pequenos detalhes. "Conta-se que o chefe de uma empresa chegou tarde, simplesmente, porque aquele dia era o primeiro em que seu filho foi ao jardim de infância.
Um outro estava vivo porque era seu dia de trazer rosquinhas. Uma mulher atrasou-se porque o seu despertador não funcionou. Outra porque ficou presa num congestionamento causado por um acidente. Um outro havia perdido o ônibus. Uma mulher teve que trocar de roupa porque derramou café em seu vestido. Um outro teve dificuldade em fazer pegar o motor do carro. Alguém teve que atender a uma ligação. O filho de outro demorou-se para sair da cama. Alguém não encontrava um táxi".

A pessoa, no e-mail, que falou sobre estes depoimentos, logo após escreveu: "Muitas outras histórias... pequenos detalhes... contratempos...talvez, algum dia, sejam escritas num livro. Aquele homem com quem eu conversava estava vivo porque tinha vestido sapatos novos que lhe causaram uma bolha no pé e teve que parar numa farmácia para comprar atadura.
Hoje, quando pego um congestionamento de trânsito, perco um elevador, atendo uma ligação no momento de uma saída...pequenas coisas que me aborreciam penso comigo...estou exatamente onde Deus quer que eu esteja neste momento. 
Kesennuma, Japão

Que Deus continue a abençoar você com todos estes pequenos aborrecimentos que o faça lembrar de seus propósitos. Na próxima vez que parecer que 'se levantou com o pé esquerdo', seus filhos demorando para se vestirem, não lembrar onde deixou as chaves do carro, pegar todos os semáforos fechados no caminho do trabalho, não fique triste, não se irrite, não se sinta frustrado, louve a Deus e agradeça. Nem sempre compreendemos os desígnios divinos. Acredito que Ele queira sempre o melhor para nós, o difícil é ler suas entrelinhas...".

Moral da história e reforço de minha tese: O destino existe. 
Observem que só morreram os que estavam destinados para aquele dia e circunstâncias. Estes pequenos "imprevistos" acontece muito no nosso dia-a-dia, como forma de nos livrar de algum tipo de dissabor. Quantas pessoas não perderam o avião, a hora, e foi exatamente esta mínima ação que os fez sobreviver? "Há males que vêm para o bem". Como tal, que consigamos ter paciência, serenidade, e entendê-los, fazendo uma leitura positiva, para podermos sempre poder contar estas histórias.
Fátima Farias, Portal do Espírito
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."
   

15 março, 2011

Lugar de Amor




Em todo indivíduo existe um recanto imaculado, virgem, inexplorado, silencioso, profundo...
Em toda natureza permanece um mundo, santo e ignorado, nunca dantes penetrado, aguardando, enriquecido de ternura...
Há, no abismo de toda alma, um rochedo, um lugar, uma ilha, um paraíso, recanto de maravilha a ser descoberto...
Em todo coração se demora um espaço aberto para a aurora, um campo imenso a ser trabalhado, terra de Deus, lugar de sonho, reduto para o futuro...
Em toda vida há lugar para vidas, como em toda alegria paira uma suave melancolia prenunciadora de aflição.
Há, porém, um lugar em mim, na ilha dos meus sentimentos não desvelados, um abismo de espera, um oceano de alegria, um cosmo de fantasia para brindar-Te, meu Senhor!
Vem, meu amado Rei e Senhor, dominar a minha ansiedade, conduzir-me pela estrada da redenção, e toma desse estranho e solitário país, reinando nele e o iluminando com as tuas claridades celestes para que, feliz, eu avance até o desfalecer das forças, no Teu serviço libertador.
Vem, meu amado Rei, ao meu recanto, e faze de minha vida um reino de serviço. E por Ti uma perene canção de Amor.


Do livro “Pássaros Livres”, de Rabindranath Tagore/Divaldo Franco

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

13 março, 2011

Amparo

"Quem disser que Deus desanimou de amparar a Humanidade, medite na beleza do sol, em cada alvorecer."
 Emmanuel



"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

12 março, 2011

Fragilidade

Jules Batien Lepage(1848-1884), Les Foins

Se te sentes emocionalmente frágil, não hesites em procurar auxilio. 
Não há quem não necessite de falar e de ser ouvido.Compartilha a tua ansiedade e os teus medos com um amigo. 
Se necessário, recorre, inclusive, aos préstimos de um profissional competente e honesto. na caminhada árdua, não há quem dispense o apoio de alguém. Todavia não te esqueça que a tua fragilidade íntima pode ter como causa a tua indiferença diante dos outros.
Quem se transforma numa ilha se surprende de repente em solitário sofrimento. O teu inconsciente cobra-te atitudes positivas em relação à vida. 
Que dirias do sedento que não se importasse com a fonte que lhe mitiga a sede? Quem colhe sem semear termina de mãos vazias. 
Terás ou não terás na medida certa do que deres ou deixares de dar. 
pelo espírito Irmão José
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

10 março, 2011

Humildade e Simplicidade


Alguns amigos descobrem verdadeiras preciosidades, esta é uma delas.
Dois filmes em 1: a primeira parte, Chico em Pedro Leopoldo em 1955 (uns 20 minutos) e a segunda parte, o encontro histórico de Chico com Pietro Ubaldi (mais uns 20 minutos). 
 

Queridos amigos, trata-se de uma raridade cinematográfica para todos aqueles que não conviveram com Francisco Candido Xavier, e sequer possuem uma noção ainda que pálida da simplicidade que cercava o contexto em que este  querido medium mineiro viveu. Nos dá uma noção do mundo que lhe rodeava e de tudo que lhe era próximo. Podemos assim, realmente tomar contato, ainda que superficial, com a sua alma simples, desvestida de qualquer arrogancia, bem como podemos sentir o substrato da bondade que sempre o revestiu de forma expontanea e que sempre foi o ponto alto de sua nobre alma. Olha amigos, vale a pena guardá-lo com muito carinho, e se possivel passá-lo através dos projetores das Casas Espiritas ja que por si só vale como uma palestra. Devemos divulgar sempre mais e mais este ícone de amor, para que todos ao se aproximar da Doutrina Espirita possa ter a oportunidade de perceber Chico em sua essência e realidade, bem como tomar a consciência de que Medium, Mediunidade, Doutrina Espirita, humildade, disciplina e trabalho são ancoras que jamais se dissociam. Se ainda não viram não percam, espero que gostem.
VÍDEO RARÍSSIMO DE CHICO XAVIER EM PEDRO LEOPOLDO
- Chico Xavier - Brilha Uma Luz no Horizonte - (Vídeo)

http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/169>

08 março, 2011

Vida Feliz

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

06 março, 2011

Homens Descrentes


"Acima da condição religiosa da criatura, deve estar a sua condição moral.
Tenho visto pessoas que se dizem descrentes fazendo muito mais pelos semelhantes do que aquelas que rezam o 

dia inteiro." 
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."
Chico Xavier

Joias que brilham

Embora haja um grande esforço para se acabar com toda sorte de preconceito, ele não foi de todo escorraçado do mundo.
Basta que se observe, em qualquer lugar, como as pessoas bem vestidas e de porte altivo são tratadas, em detrimento daquelas mais modestas, de roupas mais simples.
Se andamos pela rua e alguém bem apessoado se aproxima, jamais cogitamos que ele possa ser um ladrão.
Mas, se alguém que calce chinelos, use roupas não bem passadas e o cabelo em desalinho se aproxima, ficamos receosos.
A reação é instintiva. Ficamos de sobreaviso. Colocamos a mão na bolsa ou na carteira, como querendo protegê-la.
Tudo isso ocorre porque estamos acostumados a avaliar as pessoas pela aparência.
Em épocas recuadas, no tempo em que no Oriente eram abundantes os sultões, princesas e escravos, vivia uma rainha muito rica.
Ela gostava de passear pelas ruas da cidade, todas as tardes, com sua escrava. Percorria os pontos mais movimentados de Bagdá chamando a atenção com o vistoso colar que usava sempre.
Era uma joia rara e preciosa de nada menos de duzentas e cincoenta e seis enormes e perfeitas pérolas.
Interessante é que, ao seu lado, a escrava usava um enfeite idêntico ao da soberana.
Todos admiravam as joias da rainha e diziam:
É claro que o colar da escrava é falso. Quem não percebe logo? A rainha assim procede para dar maior realce ao seu colar. Observem como as gemas verdadeiras têm mais brilho. Parecem ter luz própria, ter vida!
E tornavam a olhar, a admirar e invejar as joias da rainha.
Os comentários eram tantos que o Vizir começou a se preocupar. Salteador ousado poderia se aventurar, em algum momento, e roubar a valiosa prenda.
Por isso, compareceu frente à sua soberana e falou:
Majestade, perdoai se ouso vir vos falar. Preocupa-me a vossa segurança e da joia. É um perigo sair à rua com tão grande riqueza. Sua vida corre riscos.
A rainha sorriu e o sossegou, explicando:
Não se preocupe, bom homem. Toda vez que saio, troco o colar com o da minha escrava. Ela leva em seu pescoço o verdadeiro e eu, o falso. Estranhamente, é sempre o meu que é admirado.
Acredite, se eu saísse com simples vidrilhos, pedras falsas, todos continuariam a admirar o meu adorno. Isto somente porque eu sou a rainha.
*   *   *
As aparências enganam e devemos nos habituar a valorizar as pessoas por sua condição interior.
Afinal, temos valor por nós mesmos, pelo nosso proceder e não pelas posses materiais.
Na balança Divina, são iguais todos os homens. Só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus.
São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos.
Os verdadeiros títulos de nobreza são as virtudes. Tudo o mais em nada contribui para a verdadeira felicidade.
Redação do Momento Espírita, com base em lenda de autoria ignorada.
Em 04.03.2011.

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

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