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31 dezembro, 2010

PRECE

              Meu Deus, permita que os bons Espíritos que me assistem venham para ajudar-me quando eu me achar em dificuldades, e me sustentem se eu vacilar. Faze, Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade. Que eles sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu encontre neles a força que me falta para as provas da vida e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XXVIII
Todos nos encontramos sob a misericórdia divina; espíritos superiores zelam por nós. Não obstante, a teimosa ignorância e sistemática rebeldia fazem com que as criaturas se afastem da proteção que lhes é ministrada, gerando campo vibratório que dificulta a captação dessa ajuda.
 Como os bons espíritos jamais abandonam os seus pupilos, são estes que, refratários ao amor e à humildade, cerceiam as possibilidades socorristas de que carecem.
Fonte: Obsessão e Desobsessão de A a Z
Neste ensinamento me ocorrem duas reflexões:
1. o ego imediatista não alcança as bênçãos Divinas que somos objeto, a proteção que ele procura são as superficialidades oferecidas pela mídia.
2. somos mimados, queremos as coisas do nosso jeito e no nosso tempo.
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

29 dezembro, 2010

IDADE

Chiatung, Taiwan
Rio de Janeiro, Brasil
Aprendi que amadurecer dói, mas o fruto pode ser bom.Maria Clara Machado, escritora e dramaturga brasileira(1921-2001)

Indígenas - Guatemala
Os homens envelhecem mas nem sempre amadurecem." (Alfonse Daudet, romancista, poeta e dramaturgo francês(1840-1897)
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."




27 dezembro, 2010

Autoconsciência

Foto - Franklin Martins
Quando atingirmos a autoconsciência seremos mais donos de nosso nariz do que hoje, sairemos do jugo dos impulsos, dos hábitos, dos instintos, etc. Será que estamos plenamente conscientes de tudo que fazemos? Como não temos autoconsciência, ainda, são as consciências de fora, ou seja, as outras pessoas que nos ajudam a percebermos facetas de nossa personalidade que nem sempre atinamos. É claro que algum conhecimento sobre nós mesmos já possuímos, mas ainda está aquém do ideal. Para ilustrar essa colocação lembro do ensinamento de Ermance Dufaux, no livro Mereça Ser Feliz, página 100 onde afirma que “esse será o milênio do homem interior, em contraposição aos últimos mil anos que fundamentaram a era do homem exterior, o homem das conquistas para fora, sendo agora o momento das conquistas e vitórias íntimas: a era do amor falado, sentido e aplicado.” Isso mostra que somos inexperientes no mergulho interior, não fomos treinados para isso. Fomos adestrados a responsabilizar ou culpar os outros por nossas mazelas – isso é o que se chama de projeção.
Um exemplo de desconexão interna é quando a pessoa fica obsediada, invariavelmente, ela resmunga: “mas porque eu?”, “o que eu fiz para ser perseguido?”, “eu não faço mal para ninguém!” (provavelmente também não faz o bem).
 Quando ela vai ao Centro Espírita, é informado que a obsessão ocorre por sintonia. Logo, se o obsessor está carregado de ódio e quer o mal dela, significa que ela também está carregada de ódio? Pode ser que ela esteja trabalhando para vencer o homem velho cheio de vícios e maldades, mas seu inconsciente guarda sua história de desatinos e conquistas. 
Como ensina Manoel Philomeno de Miranda, no livro Temas da Vida e da Morte, página 153: “Em todos os casos (de obsessão), o encarnado possui os condicionamentos que propiciam o nefando intercâmbio que, muitas vezes, não se interrompe com a morte física.” 
Isto posto, fica claro que o obsessor vem ajudá-la a se conhecer, mostrando ângulos de seu mundo interno que ela não atentava. Se ela possuísse autoconsciência saberia mais sobre sua “sombra”* e trabalharia para superá-la – tornaria seu inconsciente, consciente!
Nota:
Sombra: os aspectos ocultos ou inconscientes de si mesmo, bons ou maus, que o ego reprimiu ou jamais reconheceu.
A sombra compõe-se, em sua maior parte, de desejos reprimidos e de impulsos não civilizados, de motivos moralmente inferiores, de fantasias e ressentimentos infantis, etc. todas aquelas coisas das quais não nos orgulhamos… Estas características pessoais não reconhecidas são muitas vezes experimentadas nos outros, através do mecanismo da projeção.
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

25 dezembro, 2010

NATAL


De "O Livro dos Espíritos"
625.Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo?
-Vede Jesus.
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24 dezembro, 2010

PRECE DE NATAL


Senhor Jesus,
porque sabes quais sejam, para nós:
- os melhores caminhos a serem percorridos,
- as lutas de que mais necessitamos para crescer,
- as privações que se nos fazem indispensáveis ao burilamemento,
- as tarefas mais compatíveis com as nossas atuais possibilidades de realização,
- os companheiros que mais nos podem ensinar as lições que nos competem aprender,
- as situações cotidianas que nos induzam o maior número de acertos, no momento de agir,
- as experiências menos comprometedoras em relação ao próprio destino,
- os anseios pessoais que não devemos prosseguir acalentando em desfavor de nossa paz...


Enfim, Senhor, porque nos conheces tão profundamente, quanto nós ainda não nos conhecemos, eis que, em prece, Te pedimos em Teu Natal:
- que a nossa vontade, em tudo, seja somente a de aceitar a Tua vontade por sublime diretriz em nossas vidas!...
Irmão José, Médium Carlios Baccelli, em reunião pública dia 09 de outubro de 2010, no Lar Espírita "Pedro e Paulo" em Uberaba-MG.
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23 dezembro, 2010

Entrega-te a Deus


A transitoriedade da existência física, não compreendida quanto seria necessário, impõe o desvario pelo gozo insaciável e permanente, com total olvido da sua fragilidade.

Os exemplos contínuos de triunfadores que permanecem infelizes, de afortunados que vivem em solidão íntima, de famosos que anelam por um pouco de carinho não conseguem despertar aqueles que se deixaram hipnotizar pelo engodo das ambições exacerbadas. 
As glórias de um momento logo cedem lugar ao esquecimento e ao anonimato a que são atirados esses iludidos, poucos momentos depois

diz ela, que esclarece, mais adiante, que, para a descoberta do significado existencial, o indivíduo precisa se permitir a reflexão, o hábito saudável da concentração e da prece, criando condições propiciatórias à viagem interior, onde se encontram registrados os prejuízos e as conquistas morais da longa viagem evolutiva.

Joanna de Ângelis
também lembra a importância do servir. 
Quando alguém não consegue descobrir a finalidade da jornada humana, continua com entorpecimento emocional e paralisia mental, porque tudo no universo é dinâmico e ativo. O serviço em favor do próximo, por exemplo, enriquece aquele que coopera com os tesouros da sabedoria e da compreensão dos próprios limites, como também os dos demais, facultando a conquista da elevação moral, que se expressa como despertamento para a realidade profunda do ser espiritual que se é – assevera.
Do Livro Entrega-te a Deus, Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
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20 dezembro, 2010

Os Animais e o Homem

"O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas criaturas." (Salmos 145:9)


"O justo olha pela vida dos seus animais." (Provérbios 12:10)


"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana." (Charles Darwin)


"Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais." (Victor Hugo)

"Um homem só é nobre quando consegue sentir piedade por todas as criaturas". (Buda, 563? - 483? A.C.)


LIVRO DOS ESPÍRITOS

Questão 597 Se os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?
-Sim, e que sobrevive ao corpo.

Questão 597 a Esse princípio é uma alma semelhante à do homem?
-É também uma alma, se quiserdes, depende do sentido que se dá a essa palavra: mas é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem tanta distância quanto há entre a alma do homem e Deus.

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

Tirinhas

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ACREDITAR EM DEUS
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19 dezembro, 2010

Perante os doentes I

América Latina-2009
EUA-1937
Haití -2010
 Dar atenção e carinho aos corações angustiados e sofredores, sem falar ou agir de modo a humilhá-los em suas posições e convicções, buscando atender-lhes às necessidades físicas e morais dentro dos recursos ao nosso alcance.
A melhoria eficaz das almas deita raízes na solidariedade perfeita.
Do livro Conduta Espírita, pelo Espírito André Luiz, médium Waldo Vieira

Portugal-2010 

São Pulo, Brasil-1992

São Paulo, Brasil-2010

Afeganistão-2009

O homem morre uma vez só, e seu Espírito é imortal

Cemitério dos Indigentes-Estado do Maranhão, Brasil
Hoje se sabe que Hebreus não é de autoria de São Paulo. Mas ele levou as ideias judaicas de sacrifícios para as suas epístolas, que são tidos como sendo os mais velhos escritos do cristianismo: “Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave”. (Efésios 5,2.) Compare-se esse texto com este de Moisés: “Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é holocausto para o Senhor, de aroma agradável...” (Êxodo 29,18.)
Paulo condena também os sacrifícios de animais, mas para enfatizar a importância do de Jesus, que os substitui. Mas será que Deus se deleitaria mais com o de Jesus, que condenou os de animais? “Misericórdia quero, e não holocaustos.” (Mateus 9,13.) E não seria estranho que Jesus, apoiado por Deus, exigisse a sua própria morte na cruz, para o fim dos sacrifícios de animais? Deus e Jesus estariam por trás desse monstruoso pecado? E como pode um pecado tão grave como esse anular todos os pecados da humanidade? Para Deus seria mesmo mais importante o sacrifício de morte na cruz de seu Filho Jesus? Os teólogos, com sua teologia do sangue, não teriam confundido o Espírito do próprio Deus com um Espírito atrasado que gosta de sangue?
Nenhum ser humano e nem mesmo Jesus sabem tudo, mas apenas Deus o sabe. (São Mateus 24,36.) Não é surpreendente, pois, que Paulo e o autor de Hebreus tenham cometido o erro de achar que Deus gostasse de sacrifícios. E, inicialmente, Paulo até ensinava, também erroneamente, que a segunda vinda de Jesus aconteceria com ele, Paulo, ainda encarnado: “Nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor...” (Tessalonicenses 4,15.)
E é por causa de um texto de Hebreus (seria seu autor discípulo de Paulo?) que muitos, equivocadamente, pensam – ou fingem que pensam – que Hebreus é contrário à reencarnação: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo,” (Hebreus 9,27), o que nada tem a ver com a reencarnação.
O que o autor de Hebreus destaca é justamente a morte de Jesus na cruz, que foi uma vez só. A sequência da leitura do texto, que até continua com a inicial minúscula, nos mostra isso: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos...” (Hebreus 9,28.)
E o autor de Hebreus, nessa comparação, se referiu ao homem fenomênico, exterior (2 Coríntios 4,16), de barro, que morre mesmo uma vez só, voltando ao seu pó, e não ao homem interior (2Coríntios 4,16), que é o espírito imortal do homem, que apenas sai do homem, que morre, e volta para o mundo espiritual (Eclesiastes 12,7).
É falso, pois, o argumento de que não se pode separar o espírito do homem do homem. As referências bíblicas mencionadas mostram-nos o contrário. E todo o homem morto vai para o cemitério, enquanto que seu espírito vai para o além. 
Ademais, o julgamento cármico paulino (2 coríntios 5,10), após a morte, não é o único, pois há o do juízo final (1 Pedro 4,5), já que a jornada evolutiva do Espírito não termina no túmulo.
E cada homem morto que morre uma vez só vai também uma vez só para o cemitério, virando pó. Mas seu Espírito jamais morre, jamais vai para o cemitério e jamais vira pó. E é esse Espírito imortal que reencarna em outro homem que nasce e que sempre morrerá uma vez só!
José Reis Chaves, Belo Horizonte-MG

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."
 

18 dezembro, 2010

Viver Melhor


Todos queremos ser felizes, viver melhor.
Entretanto, ouçamos a experiência.
A felicidade não é um tapete mágico. Ela nasce dos bens que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente.
Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma.
Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros.
Conquanto às vezes sem qualquer consolação, você dispõe de imensos recursos para reconfortar e reerguer os irmãos em prova ou desvalimento.
A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
A vida é dom de Deus em todos.
E quem serve só para si não serve para os objetivos da vida, porque viver é participar, progredir, elevar, integrar-se.
Se aspirarmos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos.
Para isso, não precisa você acondicionar-se a alheios pontos de vista.
Engaje-se na fileira dos servidores que se lhe afine com as aptidões.
Aliste-se em qualquer serviço no bem comum.
É tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente.
Procure a paz, garantindo a paz onde esteja.
Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros.
Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria.
Seja feliz, fazendo os outros felizes.
Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue, nem se queixe contra ninguém. E os outros nos farão encontrar Deus.
Não julgue que semelhante instrução seja assunto unicamente para você que ainda se acha na Terra. Se você acredita que os chamados mortos estão em paz gratuita, o engano é seu, porque os mortos se quiserem paz que aprendam a sair de si mesmos e a servirem também.
ANDRÉ LUIZ
 "Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

17 dezembro, 2010

Valores Ocultos I

Video feitos pelas alunas do 4º Periodo de Serviço Social da PUC MINAS - Contagem.
Poesia de Mário Quintana

Mostra-se a vida terrestre plena de oportunidades para o aperfeiçoamento íntimo da criatura, no entanto, até agora são ainda raros aqueles que percebem semelhantes ocasiões.
A dificuldade é uma escola.
Em qualquer prova, na qual porventura, te encontres, arma-te de paciência e coragem e não abandones as obrigações que te competem.
Emmanuel
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

16 dezembro, 2010

Água e conselhos, só os dê a quem os pede




Água e conselhos só são importantes e nos interessam quando sentimos falta, por isso não adianta oferecer água a quem está saciado nem conselhos a quem deles não precisa, ou crê não precisar.
É a necessidade que nos levará a buscar a água que sustenta a vida do corpo nos devolvendo o equilíbrio, e igualmente será a consciência da própria incapacidade de avaliar ou discernir bem determinada situação o que nos levará a buscar ajuda externa, numa atitude de humildade diante de situações que percebemos acima de nossas forças de entendimento.
A água será bem recebida, quando dela tivermos necessidade.
Os conselhos serão bem aceitos quando esgotados em nossos próprios recursos, compreendermos que não sabemos tudo, e que onde há orgulho há sempre, também, sofrimento.
Nesse momento, o conselho será a água que sacia a alma.

"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

15 dezembro, 2010

Derrotismo não


1 - Aguardar na calçada o melhor momento para efetuar uma travessia, lembrando que para a pessoa com deficiência o tempo de cruzar a rua será maior.

2 - É mais seguro para a pessoa com deficiência visual atravessar com ajuda ou cruzar a via logo que perceber que os demais pedestres estão fazendo o mesmo.

3 - Ao cadeirante é importante observar se o local de travessia dispõe de rampa de acesso entre as calçadas. Caso não haja, a travessia vai demandar um tempo maior.

4 - Cuidado para atravessar entre carros ou caçambas, o cadeirante fica numa posição difícil de ser visto pelos motoristas, o ideal é sempre atravessar na faixa de pedestres.

5 - Caso encontre um deficiente visual parado na calçada, não o puxe nem o empurre, forçando-o a atravessar a rua. Deve-se perguntar antes se ele quer fazer o movimento. Não e porque ele é cego que tenha, obrigatoriamente, que viver cruzando ruas.

6 - Quando você avistar um cego querendo atravessar a rua, não grite para ele avisando que pode fazê-lo. Ele pode se assustar com a situação, ficar desorientado. Ajude com segurança, oferecendo o braço, de forma tranquila.

7 - Você não precisara avisar o cego que vai virar à direita ou esquerda, que vai descer o meio-fio. Ele consegue percebera e interpretara os movimentos corporais.

8 - Em uma calçada sem guia rebaixada (rampa) pergunte ao cadeirante a melhor forma de ajudar a vencer o obstáculo. Não faça manobras bruscas por conta própria com a cadeira.

9 - Quando se oferecer de guia para um cego não o confunda, cruzando uma rua em diagonal. Isso pode fazê-lo perder a orientação. Efetue o cruzamento em L; mais seguro para qualquer pessoa.

10 - Para pessoas com deficiência ou sem deficiência, o ideal e correto é sempre atravessar na faixa de pedestres.

Quando os problemas do cotidiano se te façam difíceis, ao invés de inconformação ou de azedume, usa a paciência.
Prestigia a existência que a Sabedoria Divina te concedeu.
Não existem males eternos.
Emmanuel


Compreensão e Vida I

Curta metragem produzido pelo jornalista Douglas Nascimento que apresenta o êxodo de usuários de crack da região da Luz, conhecida popularmente como Cracolândia, para a região de Vila Buarque e Santa Cecília.

Esse errou sob pressão das necessidades de ordem material; aquele cedeu à tentações que se lhe figuravam irremovíveis; outro penetrou nos labirintos da culpa, acreditando-se sob graves dificuldades em casa; e ainda outro conhecia a extensão do problema em que se emaranhava, entretanto, de momento, não encontrou forças, em si próprio, a fim de livrar-se dele.
Ampara-os, quanto possas.
Não será com aspereza que lhes daremos a tranquilidade, tanto quanto não será espancando uma ferida que lhe consiguiremos a cura. 
Emmanuel
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

14 dezembro, 2010

As três peneiras




Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera — disse o sábio. Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?
- Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção.

A primeira é a peneira da VERDADE.

Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

A segunda peneira é a da BONDADE.

Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da UTILIDADE.

Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.

- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

12 dezembro, 2010

Conhecendo-se


Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje? Talvez a essa pergunta você responda que é a educação dos filhos. Outros poderão afirmar ser a violência na sociedade. Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.
É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.
Nenhuma dessas preocupações se mostram fúteis ou não deveriam demandar nosso tempo e energia.
As responsabilidades da vida são impositivos que nos propelem ao progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais.
Porém, hoje você diria que uma de suas maiores preocupações é a de se autoconhecer? Saber o que habita no país das suas emoções é algo que a você preocupa?
Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.
Como se não fosse importante ou não refletisse intensamente em nosso cotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento.
E a alma se ressente, pois que as emoções não são avaliadas, analisadas. Elas repercutem de maneira indiscriminada em nossa intimidade.
E, não é por acaso que as doenças da alma surgem tão frequentemente entre nós. Não que elas se gerem espontânea e rapidamente.
Quando a alma adoece, é resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções.
Como consequência, surgem as síndromes, fobias, depressões, trazendo à tona as doenças que iniciaram, que existiam na intimidade da alma e nunca receberam a devida atenção.
Desta forma, para evitar tais situações, tenhamos sempre um tempo para nós mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas ações e, mais detidamente, nossas reações.
Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu conosco, no dia que se conclui.
Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se agimos injustamente com alguém, se praticamos alguma ação inadequada.
As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.
Então nos poderemos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos autoconhecermos.
O passo seguinte, será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.
Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e intensos.
A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que iniciarmos a viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos, conquistando-nos aos poucos.
Assim, caminharemos de maneira mais tranquila para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões da alma.
Redação do Momento Espírita.
Em 02.12.2010.

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