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28 abril, 2014

Amuletos


Existem inúmeras formas de atrair a sorte, afastar invejas, proteger-se contra o mau olhado, etc e tal.

Basta qualquer um de nós tentar saber na internet, ou mesmo em conversa com conhecidos e recebe logo uma lista infindável de métodos, amuletos e mezinhas para todos os gostos!

Vamos então pegar neste tema e olhando para as imagens que estão no inicio deste post, perceber como somos ajudados por objetos tão diversos:
Qual o mecanismo que existe, ou seja, como é que um trevo de quatro folhas, uma figa ou um olho gordo influencia o mundo espiritual, afastando o mau olhado ou atraindo a sorte?

A resposta a nosso ver é simples... não ajuda, não tem qualquer ação no mundo espiritual... ou seja, não funciona!Todas estas peças, mezinhas ou equivalentes têm origem na superstição e na crendice muito enraizada no mundo desde à séculos, mas não passa disso mesmo, de superstições sem fundamento e sem qualquer resultado prático.

Eventualmente algum leitor nesta fase pode estar a pensar algo do género: "Mas numa sessão mediúnica onde estive presente, apareceu um espírito que disse para se usar isto ou aquilo, que era bom para proteger ou para afastar o mal!! Se ele disse deve funcionar, certo?"

Não é assim tão linear, por vezes existe a ideia que os espíritos sabem tudo, mas na realidade os espíritos são pessoas como nós, só que estão no mundo espiritual, logo existem espíritos bons, sábios, outros pouco esclarecidos, brincalhões... enfim, tal como no nosso mundo vemos todo o tipo de pessoas, no mundo espiritual é igual, assim essas afirmações virão de espíritos que são brincalhões, fascinadores ou simplesmente acreditam que isso resulta mesmo, porque são ainda pouco esclarecidos. 

No Livro dos Médiuns, o mundo espiritual fornece a única forma de afastar os maus espíritos:

Haverá meios de os expulsar?
"Há; porém, as mais das vezes o que fazem, para isso, os atrai, em vez de os afastar. O melhor meio de expulsar os maus Espíritos consiste em atrair os bons. Atraí, pois, os bons Espíritos, praticando todo o bem que puderdes, e os maus desaparecerão, visto que o bem e o mal são incompatíveis. Sede sempre bons e somente bons Espíritos tereis junto de vós." 

 "JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

19 abril, 2014

Em boa lógica

Propithecus é um gênero de lêmures da família Indridae. Esses lêmures são comumente chamados de Sifakas.

Quem alimenta o ódio, atira fogo ao próprio coração.
                               

Quem sustenta o vício, encarcera-se nele.
                                      
Quem cultiva a ociosidade, faz neve em torno de si.
                                 
Quem se encoleriza, é inquisidor da própria alma.

Quem estima a censura, lança pedras sobre si mesmo.

Quem provoca situações difíceis, aumenta os obstáculos em que se encontra.

Quem se precipita no julgar, é sempre analisado à pressa.

Quem se especializa na identificação do mal, dificilmente verá o bem.

Quem não deseja suportar, é incapaz de servir.

Quem vive colecionando lamentações, caminhará sob a chuva de lágrimas.

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB.

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17 abril, 2014

Pedagogia no Espiritismo


A pedagógica no espiritismo é um tema complexo e controverso o qual devemos conscientizarmos de que na doutrina espírita brasileira existem diversas culturas sócios culturais, muitas vezes confundindo-se entre orientações espiritualistas ou religiosas e as espíritas de fato.

Mas em que ponto podemos relacionar a pedagogia com o espiritismo? Essa questão foi respondida por Dora Incontri[1] : “A própria Doutrina Espírita é uma proposta pedagógica de Educação proposta pedagógica de Educação do Espírito. Kardec foi educador, não por acaso. Herdeiro de uma tradição pedagógica, recebida das mãos de Pestalozzi, seu mestre,. Que vinha desde Sócrates, foi com essa visão de educador que codificou o Espiritismo. Nada mais óbvia portanto a contribuição que a Doutrina pode dar para o campo específico pode dar para o campo específico da pedagogia, com uma visão reencarnacionista do homem.”[2] 

São muitos os mestres que nos dão referenciais para a metodologia da pedagogia espírita entre eles temos: Jean Jacques Rousseau, Emmanuel Kant, Ovide Decroly, Vitor Hugo, Bezerra de Menezes, e etc. que seria impossível comenta-los como se deve nesse artigo, por isso vamos enfocar apenas quatro :

Pestalozzi[3] o qual projeta suas ideias em ação de amor socorrendo crianças órfãs, educou pobres e ricos, ajudou a erguer um novo conceito de educação, teorizando e praticando a Pedagogia do Amor;

Allan Kardec: “A sistematização, a disciplina e a busca da verdade sempre foram objetivos e práticas marcantes na vida do Professor Rivail[4]. Sua preocupação com a educação racional e humanizada levaram-no ao desenvolvimento de metodologias de aprendizado revolucionário e que até hoje são objetos de pesquisa e aplicação.”[5]

J. Herculano Pires: “A Educação Espírita visa o desenvolvimento pleno do individuo, considerando-o um ser imortal e cósmico. Ressuscitando os ensinamentos de irmãos mais maduros espiritualmente, e os exemplos de Jesus, possibilita compreender o educando como “centelha divina, inteligência do Universo”, como lembra O Livro dos Espíritos, “deuses e luzes”, segundo Jesus.[6]

Cairbar Schutel :“O livro espírita, além de divulgar os ensinamentos filosóficos, morais e científicos dos espíritos mais evoluídos, também auxilia no custeio de inúmeras obras de assistência social, escolas para crianças e jovens carentes, etc.”(Irmão W./espírito)[7]

Na questão 383 do L.E, percebemos a importância da pedagogia espírita já na infância:“Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância?”

“R. - Encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.”

Outro ponto importante esta em Obras Póstumas:“Um curso regular de Espiritismo seria dado com o fim de desenvolver os princípios da Ciência espírita e propagar o gosto pelos estudos sérios. Esse curso terá a vantagem de criar a unidade dos princípios, de obter adeptos esclarecidos, capazes de difundir as ideias espíritas e de desenvolver grande números de médiuns. Encaro este curso como capaz de exercer influência capital no futuro do Espiritismo e em suas consequências.”.

J. Herculano Pires em seu livro “Pedagogia Espírita” comenta que a contribuição que a Doutrina Espírita da para a formação da criança, é das mais positivas, porque visa essencialmente os valores intrínsecos e eternos que cada um de nos possui em potencial. Não prepara a criança apenas para a vida no plano da Terra, mas... Busca ensinar-lhe que ela e uma parte importante do próprio Universo. Visando objetivos transcendentais, prepara o ser para um clima de superação das paixões e vícios que o prendem ao plano inferior da matéria, estimulando-lhe o cultivo das virtudes espirituais.

A reflexão na pedagogia espírita não é um fato isolado, mas integrado na reflexão geral sobre o mundo e a vida. Para pensar na Educação o homem teve primeiro de pensar no mundo, na vida e em si mesmo. Temos assim um encadeamento histórico mais amplo: a necessidade da Pedagogia resulta da necessidade de um a visão holística, analisando de todos os ângulos e ensinando todos os pontos.

“[...] Se concebemos o Todo como espíritas somos naturalmente levados a viver nele como espíritas, adotando as normas morais correspondentes à Doutrina. Mas não somos criaturas isoladas e não queremos a vida somente para nós. Temos filhos, descendência e queremos transmitir a esta a nossa forma de vida. Essa transmissão se faz pela Educação, que em nosso grau de evolução não pode dispensar o tipo de Pedagogia correspondente. Daí a necessidade histórica da Pedagogia Espírita.” [8]

A finalidade do processo educativo não é integrar o indivíduo numa sociedade, numa cultura, numa época, mas levá-lo à plena realização das suas possibilidades de perfeição nesta existência.

A Doutrina espírita é Educação por excelência. O espiritismo não se contenta com a formação do cidadão, ele nos abre as perspectivas do infinito e pretende, preparar-nos para a eternidade, através do conhecimento do espírito universal.

“Devemos nos convencer de que o objetivo final da educação não é o de aperfeiçoar as noções escolares, mas sim o de preparar para a vida; não de dar o hábito da obediência cega e da diligência comandada, mas de preparar para o agir autônomo.”[9]

O Espiritismo e uma doutrina ética. Seus objetivos morais superam os limites da moralidade terrena, projetando-se no plano ético do Espírito. Assim, a Pedagogia Espirita, que deve ser a teoria geral da Educação Espírita, e de natureza ética. Todos os seus princípios devem convergir para a finalidade doutrinaria de transformar o Homem num ser moral capaz de construir um Mundo Moral na Terra. 

Por Marcos Paterra

"A verdadeira educação é a que consiste na arte de formar caracteres, aquela que cria os hábitos, porque educação é conjunto de hábitos adquiridos" (Allan Kardec).
[1] Jornalista e escritora Dora Incontri autora de vários livros, entre eles: Pestalozzi, Educação e Ética, Educação na Nova Era e Estação Terra, além de livros de poesias. Dora também ministra o curso de Pedagogia Espírita, na Feesp.
[2] Entrevista com Dora Incontri concedida a revista “O MENSAGEIRO”.
[3] J. Heinrich Pestalozzi, Educador suíço. Grande inovador, estabeleceu as bases da pedagogia moderna com seu sistema de ensino prático e flexível.
[4] Hippolyte-Léon-Denizard Rivail conhecido como Allan Kardec (1804 – 1869).
[5] Moreil, André. Vida e obra de Allan Kardec. Edicel, 1986.
[6] Trecho retirado do livro: “Pedagogia Espírita” de J. Herculano Pires.
[7] Retirado do livro: Espiritismo para as Crianças (1918) / Cairbar Schutel
[8] Trecho retirado do livro: “Pedagogia Espírita” de J. Herculano Pires.
[9] PESTALOZZI in INCONTRI, Dora. Livro: Pestalozzi: Educação e Ética. São Paulo: Editora Scipione, 1997, p.96.
 
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16 abril, 2014

Nós e a Parábola do Semeador

Fonio Branco(Digitaria exilis)


A vivência cristã tem suas raízes mais profundas na Parábola do Semeador, conhecida como a “parábola das parábolas”. 

É claro que em todas elas encontramos os elementos das nossas aulas e motivos para a reforma íntima, mas estamos nos referindo ao campo mais amplo do qual ela fala, que é o trabalho cristão, fruto da harmonia entre o mundo íntimo e o mundo exterior, ou ainda da nossa relação de amor incondicional com mundo íntimo dos nossos semelhantes. 

Nessa parábola podemos compreender a verdadeira dimensão da Doutrina Espírita porque ela mostra as fases ou graus de aprendizagem que os adeptos percorrem até atingirem a condição de Espírita, que não é um “título” nem muito menos o simples reconhecimento formal dado pelos centros espíritas, através de livros, cursos e preleções; estes são apenas meios e não fins.

Tanto na interpretação simplificada de Cairbar Schutel quanto na interpretação sofisticada de Huberto Rohden identificamos os três terrenos humanos que impedem que a semente frutifique. É, portanto, a parábola que trata exclusivamente da nossa responsabilidade individual, no que diz respeito a nossa “salvação” ou “perdição”. Nos esclarece Rohden:

“A parábola do Semeador trata não da agronomia física, mas da agronomia metafísica, trata do terreno imprevisível do livre-arbítrio humano, onde nenhum semeador, nem mesmo o próprio Cristo, pode saber do resultado da sua semeadura. Se assim fosse, por que teria Jesus escolhido Judas Isacriotes para seu apóstolo, sabendo da sua esterilidade espiritual?”

Para Cairbar Schutel a parábola do Semeador sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao mesmo tempo que nos ensina a distinguí-las pela boa vontade com que recebem as novas espirituais:

O Semeador : É Jesus e seus seguidores; os que falam em seu nome, e pregam a Palavra de Deus com a autoridade da moral que o Cristo ensinou. Na Escola de Aprendizes é todo o grupo: o Dirigente e o Expositor e também os alunos, pois todos nós, de certa forma, conhecendo a semente, passamos também a semear, com bons ou maus exemplos.

“Nem todos os pregoeiros da Palavra a apregoam tal como ela é, em sua simplicidade e despida de formas enganosas. Uns revestem-nas de tantos mistérios, de tantos dogmas, de tanta retórica; ornamentam-nas com tantas flores que, embora a “palavra permaneça”, fica obscurecida, enclausurada na forma, sem que se lhe possa ver o fundo, a essência! Muitos pregam por interesse, como “o mercenário que semeia”; outros por vanglória, e, grande parte, por egoísmo. Nestes casos não dissipam as trevas, mas aumentam-nas; não abrandam os corações, mas endurece-os; não anunciam a Palavra, mas dela fazem um instrumento para receber ouro e glórias.”

A Semente: é a palavra de Deus, os ensinamentos sobre as Leis Universais.

“A semente é uma só, é sempre a mesma que tem sido apregoada em toda parte, desde que o homem se achou em condições de recebê-la. E se ela não atua com a mesma eficácia em todos, deriva esse fato da variedade e das desigualdades de Espíritos que existem na Terra; uns mais adiantados, outros mais atrasados; uns propensos ao bem, à caridade, à liberalidade, à fraternidade; outros propensos ao mal, ao egoísmo, ao orgulho, apegados aos bens terrenos, às diversões passageiras.”

Na vivência social cristã e no centro espírita é a proposta de Reforma Íntima, através das oportunidades de trabalho. Para pregar (difundir) e ouvir (vivenciar) a Palavra, é preciso que não a rebaixemos, mas a coloquemos acima de nós mesmos; porque aquele que despreza a Palavra, anunciando-a ou ouvindo-a, despreza o seu Instituidor, e, como disse Ele: “Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a Palavra que falei, esta o julgará no último dia.”

Caiu à beira do Caminho: “É quando por nós passam todas as ideias grandiosas como gentes nas estradas, sem gravarem nenhumas delas.”

Na Escola é a condição de Aprendizes, uma grande maioria que recebe os ensinamentos, que estão sendo chamados, porém ainda não podem ser escolhidos porque estão “sonolentos”, como crianças, muito influenciados pelo mundo exterior.

Caiu sobre a Pedra: é quando estamos com o coração endurecido, “como pedras impenetráveis às novas ideias, aos conhecimentos liberais”, isto é, abertos para conhecer às novas experiências, que podem quebrar a nossa rotina e o sentido medíocre das nossas vidas; recebemos a proposta de mudança, mas não permitimos que se opere a modificação em nosso íntimo; racionalizamos tudo, ligamos nossas defesas e nos tornamos refratários.

Na Escola de Aprendizes e no campo de trabalho que abraçamos é a condição em que se encontra os Servidores. Aceitamos os ensinamentos e as tarefas com parcialidade e condicionamentos, isto é, escolhemos somente aquilo que nos convém. Disso resultam os melindres, as decepções, as divergências pessoais com os companheiros e finalmente o desejo de desistência.

Caiu no meio dos Espinhos: É quando permanecemos invigilantes e permitimos que os espinhos (as nossas imperfeições e a dos outros) sufoquem o crescimento de todas as verdades que estamos aprendendo, “como essas plantas espinhosas que estiolam e matam os vegetais que tentam crescer nas suas proximidades.”

Na vivência social é o tempo no qual sofremos todos os tipos de testes para avaliarmos se, realmente, estamos dispostos a ser o “sal da terra” e a “luz do mundo”. Pequenas provas ainda são para nós mostras dos grandes espinhos e obstáculos que teremos que remover durante a vida atual e as vidas futuras.

Caiu na Boa Terra: é quando conservamos a boa vontade, no mantemos abertos; isso nos dá coragem e disposição para remover todos os obstáculos que aparecem; a boa vontade elimina o medo e afasta o sentimentos defensivos e a reações instintivas. Isso nos torna mais humildes porque não temos pena de nós mesmos, porque não nos fazemos de vítimas; a boa vontade mantém acordada a nossa consciência e , por isso, vigilantes, podemos distinguir em nós o que é tentação e o que é má inclinação . A oração e o auxílio, por nós e pelos outros é uma demonstração de boa vontade. A Boa Terra é o mundo, é discipulado de Jesus.
 

ANEXO

“Afluindo uma grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus em párábola:“Saiu um Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e com ela cresceram os espinhos, e sufocaram-na. E outra caiu na boa terra, e, tendo crescido, deu fruto a cento por um.” Dizendo isto clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Os seus discípulos perguntaram-lhe o que significava esta parábola. Respondeu-lhes Jesus: A vós é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala em parábolas, para que vendo não vejam; e ouvindo não entendam.

A semente é a palavra de Deus. 

Os que estão à beira do caminho são os que têm ouvido; então vem o Diabo e tira a Palavra, para que não suceda que , crendo, sejam salvos. 
Os que estão sobre a pedra são os que, depois de ouvirem, recebem a palavra com gôzo; estes não têm raíz e creem por algum tempo, mas na hora da provação voltam atrás. 
A parte que caiu entre os espinhos, estes são os que ouviram, e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e deleites da vida e o seu fruto não amadurece. 
E a que caiu na boa terra, estes são os que, tendo ouvido a palavra com coração reto e bom, a retêm e dão frutos com perseverança.”
Por Dalmo Duque dos Santos

(Mateus, XIII, 1-9 – Marcos, IV,1-9 – Lucas, VIII, 4-15) Bibliografia: “Parábolas e Ensinos de Jesus” – Cairbar Schutel e “Sabedoria das Parábolas” – Humberto Rohden.
 
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12 abril, 2014

Petições


Muito perto da esfera humana, levantam-se grandes institutos para o exame das petições do mundo...
Um homem conseguiu desligar-se do corpo físico e entregou uma petição, em forma de prece, a favor dele próprio.
 


FOTO - Alex Falcão
carregado da instituição anotou-lhe a identidade, consultou grande arquivo e indagou em seguida:
- O irmão possui aqui a reserva de serviço aos outros que o habilita à concessão?
- Infelizmente, não tenho reserva alguma, respondeu o recém-chegado.
- Então, meu amigo, volte à sua casa, recorde que a prestação de serviço ao próximo é o seu investimento mais importante. Para pedir algo é preciso que algo tenhamos doado aos outros. Nosso movimento de trabalho aqui, é semelhante à vida bancária na Terra. O pedido em oração, de certo modo, é igual ao cheque. Sem depósito de recursos, nesta casa, o seu talão é papel vazio e o seu cheque não tem validade.
Livro "Esperança e Luz" - Emmanuel - Chico Xavier
 

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10 abril, 2014

Viver Feliz


FOTO - Marta Povoleri
Onde está o limite que separa a felicidade da infelicidade?

Poderá estar em nossa mente, que determina se somos ou não somos felizes.

Se fizermos uma análise das pessoas à nossa volta, iremos perceber que as que se consideram felizes demonstram essa felicidade nos seus atos, nos seus semblantes. Estão sempre dispostas, bem humoradas sejam quais forem as situações em que vivem sob o ponto de vista material, intelectual, social, profissional e familiar.

As circunstâncias são apenas acidentes que não comprometem o espírito das pessoas felizes, ou seja, elas conseguem estar felizes apesar das dificuldades vividas, pois sabem que os problemas são inerentes ao ser humano e que fazem parte do crescimento de cada um.

As pessoas que se sentem infelizes têm uma visão diferente da vida: estão sempre vivendo num lugar onde não estão neste momento, isto gera ansiedade, insatisfação e infelicidade!

Mas poderão perguntar: Não é correto buscar e lutar por outras posições na vida? -Sim, é correto e devemos sempre procurar nos melhorar em todos os sentidos.

Entretanto, essa meta é uma constante em nossa vida, que devemos buscar ao longo da nossa jornada, procurando melhor nos posicionar diante das possibilidades presentes e futuras.

Devemos amar tudo o que vivemos e que nos pertence na atualidade, pois a situação presente é a nossa base construída pelo passado que certamente está nos levando ao futuro.

Base feliz, futuro feliz!

Sejamos felizes, a felicidade nos pertence e somente nós podemos encontrá-la!               Por Alvino Chiaramonti.
 
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