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29 setembro, 2011

Dádivas dependentes de nós


 
João cap XV V 23. Se alguém me ama, guardará as minhas palavras e meu pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos morada.
Cap XV V 7. Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e ser-vos-á feito.

As promessas de Jesus não falham dependendo somente de nós, nos colocarmos nas condições indispensáveis, para recebe-las.
Quando amamos a alguém, procuramos ser-lhe agradável e fazer o que lhe agrada e gosta, colocamos as suas vontades acima dos nossos caprichos, os sentimentos para com ela são sinceros, leais e puros, adivinhar o que ela quer, é uma agradável e continua preocupação.

Se assim procedemos com as criaturas da terra que ainda estão afastadas da perfeição, cujos conhecimentos tem diferentes níveis, qual não deve ser a nossa conduta para com Jesus, que se sacrificou para nosso bem? Ele que é a perfeição. Quando amamos a alguém de verdade, a nossa conduta atrai para junto de nós, todos os que amam alguém, dispensando-nos suas atenções, considerações e respeito, valores esses que muito nos fortalecem ajudando-nos a vencer muitas lutas imprevistas.
Quanto mais amamos, quanto mais sinceros e leais formos, quanto mais desprendidos dos nossos interesses particulares, para que esse amor seja cada vez maior, mais nos ligamos a esse alguém, e a todos os que a ele também se acham presos pelos mesmos laços de amor.

É isto o que quer dizer: eu e meu pai viremos a ele e nele faremos morada.
Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e ser-vos-á feito.
Para permanecermos no Cristo para nos identificarmos com Ele, o que nos resta fazer?
Conhece-lo, compreende-lo, senti-lo.

O Cristo a ninguém desprezava, nem mesmo as meretrizes e ladrões, a todos ouvia com atenção: não condenava, esclarecia, a todos indistintamente mostrava o caminho, sem obrigar ninguém a segui-lo; a todos mostrava as verdades da vida eterna, sem exigir que nEle acreditassem, aos que dEle se acercavam servidos, uns dando-lhe a vista, a outros a audição, a muitos a locomoção, restaurando-lhes a saúde e libertando-os das más influências dos espíritos de certos desencarnados, aos que o seguiam para ouvi-lo, alimentava-os, do pouco fazendo muito, restando sobras, as suas palavras, enchiam a alma de esperança e o coração de fé, e amainava tempestades.

Para permanecer no Cristo, e as suas palavras permanecerem em nós, é indispensável imita-lo, a ninguém desprezando, a todos servindo com os recursos que estiver ao seu alcance, ensinando com a palavra e com o exemplo a todos os que necessitam de conhecimentos, não julgando, e sempre perdoando, acalmando as tempestades que os vícios e as paixões geram no mar da vida, fazendo que a esperança e a fé surja nos indiferentes e tímidos.
Então quando para assim procedermos e os nossos valores forem insuficientes, o que pedirmos ser-nos-á feito em benefício dos que necessitam, sem querer outra remuneração que a satisfação de permanecer no Cristo e as suas palavras permanecerem em nós, fazendo-nos sinceros e leais até para com nós mesmos.

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