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30 abril, 2011

Você se considera uma pessoa justa?



As respostas certamente são as mais variadas.
Uns dirão que nunca refletiram sobre o assunto.
Outros responderão imediatamente que não, que não se consideram justos.
Outros mais se consideram muito justos, e assim por diante.
Primeiramente, seria interessante definir o que seja justiça.
Na visão cristã, a justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais.
E as bases da justiça estão na afirmativa do Cristo de que queiramos para os outros o que queremos para nós.
Jesus coloca o próprio indivíduo como referencial da justiça já que ninguém, em sã consciência, deseja o mal para si mesmo.

Entendendo a justiça dessa maneira, se observarmos as nossas ações diárias perceberemos que não temos sido muito justos, salvo raras exceções.
No lar, por exemplo, quando deixamos de fazer a parte que nos cabe, no contexto familiar, estamos procedendo com injustiça.
É muito comum deixarmos portas e gavetas abertas, objetos fora do lugar, sujeiras espalhadas pelo chão, sem percebermos que estamos sendo injustos, pois alguém terá que fazer o que caberia a nós.
Não agimos com justiça ao estacionar o veículo ocupando espaços além do que necessitamos, impedindo que outros motoristas usem a vaga.

No trabalho, quando usamos material exageradamente, desperdiçando sem necessidade, agimos com injustiça.

Quando aproveitamos o tempo que nos está sendo remunerado pela empresa para fazer coisas particulares, somos injustos.

É comum enviarmos um fax, por exemplo, numa folha de papel contendo apenas algumas linhas. Além do desperdício do nosso papel, estamos obrigando o receptor a gastar sua bobina além do necessário. É injusto.
Pessoas que jogam papéis e outros objetos nas ruas e calçadas, agem com injustiça, mesmo que queiram desculpar seu gesto alegando que alguém é pago para fazer a limpeza.
Se levarmos em conta que a verdadeira justiça consiste em fazermos aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem, ainda estamos distantes de nos considerarmos pessoas justas.

O que ocorre, normalmente, é que queremos ver os nossos direitos respeitados, sem nos importar com o respeito que devemos aos demais, como prescreve a Doutrina Cristã.
Vale lembrar, no entanto, que, se somos injustos nas pequenas coisas, o seremos também nas grandes, pois Jesus recomenda que se quisermos ser grandes, antes, temos que aprender a ser pequenos. E isso é muito lógico.

Ninguém nasce já adulto. Construímos o nosso caráter aos poucos.

Dessa forma, praticando a justiça nas pequenas situações, estaremos nos preparando para a justiça em maior amplitude. Esse é o caminho.
        * * *
Embora a justiça dos homens não catalogue nossos pequenos delitos, eles não passam despercebidos pelas Leis Divinas.

Assim sendo, vale a pena agirmos com correção em todas as circunstâncias, pois conforme assegura nosso Irmão Maior, Jesus, receberemos de conformidade com as nossas obras, sejam elas grandes ou não.
Autor:Redação do Momento Espírita.

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