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25 novembro, 2010

Amor e Temor

 O perfeito amor lança fora o temor." (João, 4:18)


O homem teme a Deus e teme seus desafetos. Diz que ama a Deus e não tolera seus adversários.
Contraria ele, o ensinamento de Jesus, ou seja, o de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Pede-nos o Mestre que amemos as criaturas do Pai, principalmente, a nós próprios. Entretanto, não nos amamos.
Não nos respeitamos. Se não sabemos nos mar, não sabemos amar o próximo e não conseguimos, amar a Deus.
Por exemplo, frases como não fico se você não ficar, não vou se você não for, não gosto de ficar só, uma relação interminável, mostra bem os nossos sentimentos.
Buscamos almas afins, não para ajudá-las a crescerem  - até serem melhores do que nós - mas para atormentá-las com exigências, com ciúmes, levando as criaturas a amarguras e frustrações.
Quando assim agimos, não podemos dizer que amamos porque o amor verdadeiro não exige recibo.
O amor não estipula salários de gratidão e tampouco se isola, apenas cuidando do objeto amoroso.
Por medo de amar e de nada receber em troca, com medo da solidão, aguardamos ser amados e auxiliados pelos outros. Preferimos, muitas vezes, também, um amor sem qualidade do que viver individual e equilibrado amor.
Preferimos quantidade à qualidade.
Encontramos quase sempre nessa escolha, a solidão a dois, a três e quantas vezes, apesar de cercados por outras pessoas, não compartilhamos de suas vidas ou então são elas que não se interessam pelas nossas.
É indispensável entender que a  felicidade não é igual para todos e que amar significa ajudar e compreender.
Leda Maria Flaborea
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

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