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06 outubro, 2010

Diálogo com as sombras

Jogos Paraolímpicos
Como seres imperfeitos, temos, pois, de viver com o semelhante, também imperfeito. Não há como fugir de ninguém e isolar-se em torres de marfim, mosteiros inacessíveis, grutas perdidas na solidão.
Nosso trabalho é aqui mesmo, com o homem, a mulher, o velho, a criança, seres humanos como nós mesmos, com as mesmas angústias, inquietações, mazelas e imperfeições.
O que enxerga um pouco mais ajuda o cego, mas talvez este disponha de pernas para caminhar e pode, assim, amparar o coxo.
E quem sabe se o aleijado dispõe de conhecimento construtivo que possa transmitir ao mundo? Este, um dia, no futuro, voltará a falar, para ensinar e construir.
Somos, pois, uma tremenda multidão de estropiados espirituais, e a diferença evolutiva entre nós, aqui na Terra, não é lá grande coisa. Vivemos num universo inteiramente solidário, no qual uns devem suportar e amparar os outros, ou, na linguagem evangélica: amar-nos uns aos outros. Não é dificíl. E é necessário.
E como!...
Do Livro: Diálogo com as sombras, cap.II, Hermínio C. Miranda
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

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