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16 julho, 2015

Descontentamento

Vivemos, sem dúvida, um período profundamente perturbador sob muitos aspectos considerados, especialmente nas áreas da economia e do comportamento. As dificuldades estão presentes nos países ricos como nos em desenvolvimento, nos quais as criaturas sentem o aturdimento da hora grave que experienciam. 

Nada obstante, são muitos os bens que se encontram à disposição da criatura humana, graças à evolução da ciência e da tecnologia. Enfermidades terríveis têm encontrado tratamentos adequados, que nem sempre são conseguidos por todos os pacientes, recursos de higiene e orientações para a saúde multiplicam-se, facilidade nas comunicações, na movimentação, ampliam-se a cada instante e mil outras bênçãos.

Apesar disso, defrontamos a multidão dos desalentados ou descontentes. Para esses indivíduos com problemas de comportamento psicológico, tudo está mal, não vale a pena viver, as pessoas são hipócritas e más, desfilando amarguras e pessimismo. Vivem com o semblante carrancudo, com o humor péssimo, quando não agressivos, insolentes e desagradáveis. 


Este é o século das glórias do pensamento e das misérias morais. 
Mas é natural, porque neste momento opera-se a grande transformação do planeta de mundo de provas e de expiação para o mundo de regeneração. Se observarmos na História, constataremos períodos de grandeza seguidos pelos de decadência. Conquistas extraordinárias assinalam uma época, dando lugar a situações asselvajadas com guerras de genocídio e de ódio irracionais.

Cabe-nos, a todos nós, modificar a situação lamentável, mediante a nossa transformação moral para melhor, vivendo dentro de padrões de dignidade, de respeito à vida, à cidadania, a todos e a tudo. 


Viver com alegria e esperança, contribuindo em favor do bem geral, é a melhor opção deste momento. 

Não é necessário que nos tornemos célebres ou líderes, autoridades ou pessoas de destaque na comunidade, mas bastar-nos-á o cumprimento dos deveres que nos dizem respeito.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 16-07-2015
- artigo de Divaldo Franco, professor, médium e conferencista.

 

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

11 junho, 2015

Em silêncio

Calau rufus
Em silêncio, o dia espera que a noite se vá para anunciar a alvorada.

Em silêncio a fonte que teve as águas agredidas com dejetos, espera a sujeira baixar para seguir servindo sempre.
Em silêncio, a árvore podada espera a recuperação dos galhos para continuar oferecendo seus frutos.
Em silêncio, as células do corpo humano se renovam a cada dia, garantindo a existência das criaturas.
Cultiva também o silêncio, ante os lances difíceis da jornada no mundo.
Age no Bem e entrega os resultados a Deus, que nos garantirá sempre o melhor.
Hoje, talvez a dificuldade te bata à porta.
Em silêncio, porém, ela também partirá, deixando as bênçãos da lição que te felicitará depois.
 Pelo Espírito Scheilla 
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

01 junho, 2015

Seguidores da Boa Nova

Sejamos nós seguidores da Boa Nova, procurando viver o Cristo em nosso dia a dia, mas lembremos que além de tê-lo nos lábios, devemos tê-lo no coração.

A vida na Terra é uma ilusão temporária e o que fazemos hoje colheremos somente quando rompermos os laços que nos prendem à vida física. Assumir comportamento cristão não é intelectualizar a vida, levar tudo a sério e pretender manter uma postura que possa cair a qualquer momento, mas sentir a vida sem falsidade e sem julgar aquilo que não conhecemos.

É hábito apontarmos defeitos como se estivéssemos acima deles; julgar os outros como se fôssemos melhores. Mesmo que isso seja verdade, não deixemos de lado a indulgência e dobremos a nossa língua para que não sejamos envenenados por ela. As pessoas ao nosso redor não merecem o nosso azedume.


De que adianta mantermos uma postura cristã e termos sonhos ruins a noite ou nos sentirmos perturbados e confusos durante o dia? Sermos missionários dos outros e falhos quando se trata de olharmos a nós mesmos? Por acaso esse comportamento de desejamos demonstrar ao mundo a nossa generosidade e qualidade moral, mas do qual o coração não faz parte, tem sido proveitoso em nossa vida, em nosso dia a dia? Tem resolvido os nossos problemas espirituais?

Adianta sermos elevados por fora, procurando estimular ideias moralizadoras para os outros, quando nós, em nós mesmos, não somos capazes de dar um passo a frente? Culparmos as pessoas, criticarmos os seus atos, julgar e apontar defeitos e apresentar meios e justificativas as quais somos incapazes muitas vezes de seguir? Que sabedoria é essa a nossa, que sabe ensinar mas não sabe fazer?

Cautela meus amigos, cuidado com a hipocrisia, pois esse é um terreno muito hostil, cheio de amargor e infelicidade. Busquemos todos o bem, mas sejamos sinceros com nós mesmos, admitindo a nossa fraqueza pessoal e procurando nossa força entre as pessoas e não dentro de nós mesmos, pois ninguém é forte sozinho.

Luz a todos e que esta luz ilumine os nossos passos, mostrando os perigos do caminho e dando-nos competência para deles nos afastarmos.

 Por André Ariovaldo
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

31 maio, 2015

O lavrador

Índia

Existem, entre nós, seres humanos trabalhadores de todas as ordens. 
Imaginemos por alguns instantes que somos uma comunidade de lavradores, proprietários de pequenos lotes, todos com o exato e igual tamanho e com uma pequena divisa entre eles, permitindo a cada vizinho observar o outro.
De um lado, temos aquele que, preocupado apenas em possuir, explora o trabalho alheio em condições de penúria, sem nunca tocar a sementeira com as próprias mãos. 
Mais adiante, encontramos o outro reclamando das más condições do solo, incapaz de qualquer colheita, ao mesmo tempo em que se nega ao benefício da água e ao auxílio do adubo.

Um terceiro diz que o sol escaldante e a ausência de chuva o impedem de fazer a lida diária e a colheita, ao mesmo tempo em que a enxada enferruja, as sementes ressecam, e os insetos infestam o solo. 
Outros tantos, em assembleias despropositadas, gastam energia e precioso tempo, acusando este ou aquele por suas mazelas, enquanto a erva daninha e o capim sufocante recobrem sua gleba de terra.

Não nos esqueçamos daqueles que se arvoram a uma suposta liderança e dedicam-se a fiscalizar o campo alheio, intrometendo-se no que não lhes cabe, sem se dar conta de que a sua propriedade é engolida pelo abandono.

Vemos uns que se dizem acometidos pela dor de cabeça, um forte resfriado, incapacitando-os ao trabalho, assim, perdendo a grande oportunidade de semear.

Mas existem muitos, decerto a maior parte de trabalhadores, que, mesmo em condições adversas, se dedicam à jornada diária e ao trabalho de semear e colher o bem, como exemplificou Jesus

Assim é na lavoura do progresso espiritual. O agricultor que trabalha cedo, com afinco e dedicação na sementeira da alma, no justo tempo terá o retorno da colheita e o celeiro farto, suprindo suas necessidades.

A humanidade é ainda como a terra que se cultiva. Necessita da marca profunda da enxada, do sulco rasgado do arado e das mãos benditas do semeador e, somente após todos esses processos de aparente sofrimento, é capaz de florescer. Como ensina Paulo, o Apóstolo (II Timóteo, 2:6.), “o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos”.

Por Iriê Salomão de Campos
Comunidade Espírita "A Casa do Caminho"
 "JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

29 maio, 2015

Tons de Liderança

Foto - Daniel Monti, Paraná, Brasil
Discrição, serenidade, ação, resultado.

São apenas quatro vocábulos que bem podem definir o perfil do líder servidor, cujos significados colhemos do dicionário para facilitar nosso entendimento.

Discrição é a qualidade de ser discreto. Discreto é o que não chama atenção, que se comporta de maneira comedida, prudente… Não nos cabe aparecer, destacados como se fôssemos estrelas, no empreendimento em execução. O mais importante é o trabalho, a obra. O servidor é apenas o instrumento que deve se portar humildemente ante as oportunidades de desenvolvimento que lhe são ofertadas pela misericórdia divina.

Serenidade evoca sereno, caracterizado pela ausência de perturbações, agitações; tranquilo, manso, ordeiro; que denota paz e tranquilidade de espírito. Não dispensa a firmeza necessária para a tomada de decisões. Jesus possuía a habilidade extraordinária de aliar serenidade e firmeza. Por esses e muitos outros valores é considerado o maior líder de todos os tempos.

Ação refere-se à disposição para agir, fazer algo, movimentar-se. Remete ao dinamismo. Albert Einstein afirmou que “nada acontece até que algo se mova”. Para agir é necessário ter vontade, a primeira e mais importante das potências da alma, classificadas e estudadas por Léon Denis na obra O problema do ser, do destino e da dor.

Resultado é o que todos buscamos. Trata-se da consequência, do atingir o intento buscado; alcançar a meta; sentir-se realizado pela conquista. Agimos para obtenção de resultados, para atingirmos algum objetivo. As conquistas dos resultados vão dando sentido à vida e ao estímulo de viver cada vez mais entusiasmado. Nossas buscas devem pautar-se pelos princípios da justiça, do amor e da verdade.
O ideal é que as quatro características caminhem juntas para uma liderança exitosa. É preciso agir discreta e serenamente para se alcançar os resultados de uma verdadeira liderança servidora.

Porém, como aplicar esses conceitos no dia a dia de nossas existências, considerando que todos somos líderes? Refletindo sobre o assunto, chegamos à conclusão de que é necessário adotar um método de trabalho que contemple três vertentes relacionadas entre si: 
1ª) aproximação nas relações – aqui nos referimos a pessoas e equipes. É preciso estar junto, efetivamente unidos uns aos outros, eliminando distâncias e superando barreiras. Como nos ensina Emmanuel, vivemos em regime de condomínio espiritual, de interdependência de uns para com os outros, sendo indispensável que nos aproximemos como companheiros e irmãos. Na expressão do Cristo: os seus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem. 
2ª) alinhamento de objetivos – trata-se de processos e projetos por meio dos quais são desenvolvidos os serviços sob nossa
responsabilidade. Todos nós precisamos chegar a algum ponto e quando trabalhamos em conjunto, mais que um grupo, formamos uma equipe, com visão sistêmica, e quando unida, procura atingir um fim. Em vez do individualismo, impera o coletivo. Por isso, alinhar, caminhar junto para o mesmo ponto, com auxílio recíproco, tornam-se as normas fundamentais de comando e de execução. 
3ª) reciprocidade nas comunicações – diz respeito aos resultados.

A comunicação é uma via de mão dupla. É o mecanismo de tornar comum, como um, sendo necessário o diálogo, o entendimento, a fim de que os processos fluam e os resultados sejam alcançados. Sem comunicação não há caminho, como nos alerta Bezerra de Menezes. Assim, a reciprocidade nas comunicações é a capacidade de reconhecer que não somos donos da verdade e que precisamos aprender a escutar, mais que falar…

A experiência tem demonstrado que quando surge um problema e chega-se a um conflito é porque houve falha em uma ou mais das vertentes relacionadas: seja na relação interpessoal/interequipes, seja pela falta de alinhamento nos objetivos, seja por dificuldades na comunicação. 


Quando adotamos medidas preventivas, situações difíceis podem ser evitadas. Todavia, quando já estamos enfrentando conflitos, é necessário que o tom de liderança baseie-se na discrição e serenidade, com firmeza, para que as ações colimem os resultados esperados.

Não se trata de uma fórmula; entendemos como uma proposta de valores e de métodos fundamentados nos ensinos do Evangelho de Jesus que o Espiritismo nos convida a vivenciar todos os dias. Por essas razões, temos adotado como filosofia de ação no bem a recomendação dos amigos espirituais.
 
 REVISTA : O REFORMADOR
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

Felicidade e Fé

Seja qual for o momento que estejamos vivendo, não percamos a fé, este sentimento maior que nos impulsiona a crer no invisível, mas que nos toca profundamente em tudo a que somos sensíveis. 

Arte em Argila
Fé é o mote das vidas de todos os pretendentes a uma vida melhor. Não está ela ligada a nenhuma religião específica, e não existe fé melhor ou mais poderosa. Fé é fé. Crer em Deus em todas as circunstâncias, sem a pieguice infantil criada pela cegueira do fanatismo em suas variadas representações.

É necessário crer em algo superior para que seja possível vivenciar os fatos do mundo sem cair nas armadilhas em que o egoísmo, este porta-voz da maldade humana, nos atropela, impedindo a marcha de sucesso progressivo. Algo superior no que cremos não é representado por este ou aquele semelhante. A superioridade não obedece a qualquer ditame terreno: é uma questão de elevação espiritual.

A superioridade divina é representada única e exclusivamente por Jesus, que se fez Cristo de Deus, nos legando todos os ensinamentos que nos são necessários para as jornadas das vidas que devemos viver, sem os atropelos aos quais nos expomos por orgulho.

Ao sofrermos algum tipo de dor, com certeza, veremos que, em grande número de casos, esta é pura consequência de ações por nós praticadas no exercício do livre arbítrio. Claro que existem aquelas, quase exceção, que estão ligadas ao passado remoto, pertencentes às lembranças não físicas, do mundo psíquico, espiritual.

Se pensarmos de modo mais amplo e equilibrado, veremos que a dor é fundamental para a sobrevida. É ela que nos informa a existência de uma cárie, da unha inflamada, o estômago sofrendo por excesso e todo o tipo de desordem. A dor de consciência nos anuncia a falha cometida e a necessidade da corrigenda para alívio do sofrimento e continuação da jornada em paz.

Certamente, algumas emoções que chegam a nos desorientar fortemente encontram residência em nosso ego, e todo ser humano é naturalmente egocêntrico. Não há nada de errado em sê-lo, pois aí está a base da individualidade, o fator que garante a vida e o progresso. 


É necessário que seja assim, pois, ao contrário, não seríamos um ser, uma consciência, uma estrutura físico-espiritual, capaz de agir com desenvoltura e senso crítico. O perigo está quando há deformação do ego de onde brota o egoísmo. É este sentimento que muitas vezes nutrimos sem pensar, no qual se encontram as raízes de nossas dores.

Por mais que venhamos a sofrer, jamais chegaremos próximos das dores sentidas por Maria, a Santíssima que se cobriu com todo o seu amor de mãe para entregar-nos seu Filho, para este nos ensinar a paz, o amor, a felicidade e a fé, que nos leva a seguir Jesus como caminho, verdade e vida.

Por Iriê Salomão de Campos
Comunidade Espírita "A Casa do Caminho"

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

22 maio, 2015

Tarefeiros abnegados

Àqueles tarefeiros abnegados:  
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O agastamento moral torna-se distúrbio de emoção, que finda instalando processo neurótico.

Sempre depararás com quem não te apoia.

Os trêfegos vêm, prometem auxílio e vão.

Os tímidos planejam ajuda e não se encorajam.

Os descorteses apontam erros e seguem adiante: os agressivos surgem, impetuosos, procuram louros para si mesmo, e fogem.

Os devotados sempre estão sobrecarregados, mas ajudam, e os humildes laboram com discrição, simplicidade e constância.

Cada homem é o seu próprio programa e cada coração é a aspiração peculiar à faixa emocional em que transita.

Não te agastes, assim, com eles, os aturdidos. 


Não percas o otimismo.

Alguns te exaltam as qualidades negativas para lisonjear-te, arrojando-te em decepções.

Não os acates nem os animes. Reage ao mal.

Discorda, nega, conduz, ajuda, administra, serve – com bonomia(
Diz-se de quem possui uma bondade natural juntamente com uma maneira simples).. És construtor do bem.

O erro dos outros é problema deles, enquanto que o teu é o problema de bem ajudar.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis/Médium Divaldo Franco - Livro: Rumos Libertadores (Extrato) - Ed. LEAL

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18 maio, 2015

Gotas de Paz

Phycodurus eques, Austrália
Tão pequeninas as gotas d'água reunidas, formam os mares, os rios e as fontes que sustentam a vida na Terra.
Sem elas o nosso mundo seria apenas um imenso deserto.
 

Assim são as palavras.
Isoladas são desenhos diminutos sem muita expressão.
Entretanto, reunidas pela inteligência humana, formam os livros, os poemas e os documentos que ilustram os povos. 

Sem elas não teríamos a História da Humanidade.

Emmanuel, médium Chico Xavier, Uberaba, 22 de novembro de 1992.

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17 maio, 2015

Rimas do Bem


CASIMIRO CUNHA)
Ante os empeços da vida,
Não pares de trabalhar,
Quem persevera descobre
A ciência de chegar.


(EURÍCLEDES FORMIGA)
Oferta o melhor de ti
Na sementeira do bem,
Quem pensa somente em si
Nunca chega a ser alguém.

(MEIMEI)

O servidor de Jesus
Desconhece a solidão...
O bem que pratica é luz
Que lhe aquece o coração.
 
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15 maio, 2015

Luta pela Conquista da Paz

 Xiquexique (Pilosocereus polygonus)

"(...) Não poucas vezes tens sido convidado à mudança de atitude mental e comportamental, através de mil mensagens que te têm chegado à razão.

Uma página de luz, uma informação espiritual esclarecedora, uma ação de beneficência libertadora hão constituído recursos de orientação que a Vida te vem oferecendo para conduzir-te à paz."


















(Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco, livro, Desperte e Seja Feliz - 11ª ed, p. 72 - editora - LEAL) 
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

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