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30 julho, 2013

Todos podemos


Nem todos revelamos grandeza, mas todos podemos cultivar humildade.
Nem todos demonstramos conhecimentos superiores, mas todos podemos estudar.
Nem todos conseguimos sustentar, economicamente, as boas obras, mas todos podemos efetuar essa ou aquela prestação de serviço.


República do Haiti, é um país das Caraíbas
Nem todos guardamos a competência ou o dom de curar, mas todos podemos, de um modo ou de outro, auxiliar aos nossos irmãos enfermos.
Nem todos estamos habilitados para mandar, mas todos podemos servir.
Nem todos somos heróis, mas todos podemos ser sinceros, justos e bons. 

Nem todos nos achamos em condições de realizar muito no socorro aos que sofrem, mas todos podemos oferecer algo de nós, em favor deles.



Espíritas, irmãos! Não alegueis indigência, pequenez, fraqueza, incapacidade ou ignorância para desertar do trabalho a que somos chamados. Comecemos, desde agora, a edificação do Reino de Deus, em nós e em torno de nós, através do serviço que já possamos fazer.

Pelo Espírito Albino Teixeira, médium Chico Xavier

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

29 julho, 2013

Edificação


Tudo o que é útil e tudo o que é nobre na Terra exige preparação.
Casa alguma se ergue sem que elemento a elemento se ajuste na execução do plano.

Campo cultivado reclama operações de limpeza e adubação, plantio e amparo.

O livro, para surgir, roga gestação mental e esforço de composição letra a letra.

Decerto, as probabilidades da mensagem sem fio vibravam na Terra antes de Marconi e a gravitação era realidade antes de Newton.

Todos os ingredientes destinados ao progresso e à civilização jazem potencialmente nos reservatórios da natureza.

O homem, porém, só desfruta aquilo que ele próprio analisou e construiu. Assim, também, no campo do espírito.

Todos os recursos necessários à sublimação da individualidade e revelação do plano extra-sensorial estão contidos, de modo virtual, nas esferas do pensamento.

Ninguém espere milagres. Na Terra ou no Além, cada um dispõe do que edificou.
Albino Teixeira / Médium Chico Xavier- Livro: Caminho Espírita
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

Amor fraternal


As afeições familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muitos santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias.
O equilíbrio é a posição ideal.
 
Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade. 
Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.
O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes.Afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.
Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pão Nosso.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
 
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

22 julho, 2013

Síndrome do Pânico


"Contente-se com a matrícula na escola contra o medo." (Tobias a André Luiz, no cap. 43 de Nosso Lar)

O medo é uma emoção inerente ao homem. Acompanhando a evolução, o medo foi - e continua sendo - necessário para que nossa espécie se preserve. Sem medo, já estaríamos extintos há muito tempo.

Diante de uma situação que desperta o medo, o organismo reage imediatamente. Daniel Goleman, em "Inteligência emocional", descreve com detalhes o que acontece com o sistema nervoso nestas ocasiões. Como uma grande quantidade de adrenalina é liberada na corrente sanguínea, diversas reações ocorrem. É possível que você mesmo já tenha experimentado algumas: o coração dispara e a respiração acelera; sobrevêm a palidez devido a retirada de sangue dos vasos periféricos; o suor inunda a pele; as pupilas se dilatam. Nos preparamos para a fuga ou a luta. O mais comum é a fuga...

Tudo isto é normal. No entanto, existem diversos distúrbios ligados à emoção. Entre eles está o medo patológico, que não tem causa na realidade objetiva e gera uma aflição desmedida. Apresenta-se ou como fobia, ou como o que tem sido denominado "transtorno de pânico".

Pânico, que o dicionário define como "terror infundado", é um termo com origem no deus Pan, da mitologia grega, que com sua forma grotesca, parte homem, parte cabra, se comprazia em assustar as pessoas. Nos ataques de pânico, a pessoa é acometida por terríveis sintomas físicos, sem conseguir identificar a ameaça. Sem aviso prévio, vê-se tomada por vertigens, taquicardia, crise de ansiedade. A sensação devastadora é que a morte é certa - e está próxima! Não há como, nem de que, fugir.

Atualmente, o transtorno de pânico apresenta-se com alta incidência. O tema saiu do âmbito exclusivo dos estudos especializados e tem alcançado a mídia, revelando as aflições íntimas de inúmeras pessoas e a dificuldade em se encontrar a cura definitiva.

Pesquisando a origem do problema, os estudiosos se dividem entre os que creem em uma causa essencialmente orgânica e os que mantém uma abordagem psicológica, situando na história de vida do paciente os fatores causais. Assim, os tratamentos propostos se apoiam no uso de drogas específicas atuando no sistema nervoso, em terapias comportamentais ou ainda em técnicas que ajudam a controlar os sintomas do pânico.

Joanna de Ângelis, estudando o tema em "Amor, imbatível amor", também declara que não podemos pensar em uma causa única para o transtorno. Uma série de fatores predisponentes e ambientais deve ser levado em consideração. Entre os primeiros, ela coloca a hereditariedade, os fatores genéticos, que possibilitam a predisposição biológica para o distúrbio de pânico. Por outro lado, não descarta que os conflitos infantis, por exemplo, podem ser responsabilizados, direta ou indiretamente, pelas crises.

Os espíritas, naturalmente, são questionados sobre o assunto. O Espiritismo, corroborando as explicações científicas, penetra mais profundamente nas causas. Explica a Doutrina Espírita que o distúrbio do pânico está enraizado no ser imortal, o Espírito, que infringiu as leis divinas. Através da reencarnação, ele imprime em seu novo corpo a necessidade de reparar os erros anteriores, influenciando a constituição íntima dos genes, o que se reflete na predisposição fisiológica para o distúrbio.

Haveria, porém, alguma relação entre a síndrome de pânico e a mediunidade? As crises podem ter algum componente mediúnico? Aqueles que sofrem da síndrome são médiuns em potencial?

Embora o assunto mereça maior esclarecimento, cabe-nos lembrar que médiuns, no sentido de intermediários entre planos diferentes, todos o somos, conforme coloca Allan Kardec, no item 159 de "O Livro dos Médiuns". A faculdade mediúnica é inerente ao homem. Além disso a influência dos Espíritos é constante em nossa vida. No entanto, entre possuir a faculdade e exercê-la a distância é grande. Não por outro motivo, o Codificador prefere reservar o termo "médium" para aqueles em que a faculdade é bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes.

Assim, não podemos – e nem devemos – fazer uma associação direta entre a faculdade mediúnica e o transtorno do pânico. Embora a mediunidade também dependa de uma organização física mais sensível – ou seja, uma predisposição - como ocorre com o distúrbio de pânico, sua finalidade básica é que haja uma comunicação entre espíritos de planos diferentes. Sem que haja comunicação, preferimos catalogar o fenômeno como "anímico", ou seja, um exercício das faculdades da própria alma.

Também não é difícil perceber que, como espírito, o portador da síndrome de pânico sofre a influência de outros espíritos. Quando esta influência é negativa, ou perniciosa, estamos diante de um processo obsessivo. Encarando aquele que sofre o distúrbio como um devedor perante a Lei – o que, afinal, todos somos – que causou prejuízos a outrem, é frequente que a simples presença deste cobrador, no papel de obsessor, dispare a crise. Através da ação fluídica, associada à corrente mental negativa, que induz o medo e o pavor, que faz aflorar o sentimento de culpa inconsciente, que recorda os sofrimentos anteriormente vividos na erraticidade, ou simplesmente ameaça uma agressão violenta, o obsessor consegue seu intento de aterrorizar. E isto nas situações mais imprevistas.

Observamos, portanto, que como explica Allan Kardec, todo efeito tem uma causa. O pânico, ainda que considerado "infundado", tem também sua causa, que está presente no psiquismo daquele que sofre o distúrbio, e que pode ser ampliada por influências externas.

Conforme ocorre com outros distúrbios emocionais ou mentais, a faculdade mediúnica pode ou não estar presente. O mais importante é buscar tratar-se, utilizando-se dos recursos colocados à disposição pela ciência, seja no campo psiquiátrico ou psicológico, bem como fazer uso da terapêutica espírita, através da fluidoterapia, do estudo edificante e do exercício da caridade. Afinal, renovar as paisagens mentais através do conhecimento e reequilibrar-se perante a Lei através o trabalho em favor de si mesmo e do próximo, constituem-se medidas essenciais para quem busca a cura real.
Ely Edison Matos 

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

18 julho, 2013

Em nosso auxílio


Cada manhã, enderecemos a Deus o nosso reconhecimento pelas bênçãos da vida.

Agradeçamos com alegria o privilégio de trabalhar.

Recorde que servir é o nosso melhor investimento.

Observe com otimismo as dificuldades que apareçam, interpretando-as por lições necessárias.

Compreendamos que as Leis da Vida estão funcionando nas ocorrências do dia-a-dia e aceitemos as provações e as adversidades com paciência.

Controle as próprias emoções, de modo a falar sem ferir.

Coloque sobriedade no programa de seus hábitos.

Não abrigue rancor em momento algum.

Estime as pessoas como são, sem exigir que elas se façam a seu modo.

Em qualquer tempo, conserva a certeza de que o bem aos outros, conforme as Leis de Deus, será sempre o melhor que você fará em auxílio a você mesmo.

Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ - Do livro: BUSCA E ACHARÁS
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

16 julho, 2013

Eu trago comigo

Navalha Fram 25 Lâmina Solingen
Senhor!
Dura é a pedra, entretanto,
com a Tua sabedoria,
temo-la empregada em
obras de segurança.

Violento é o fogo, todavia,
sob a tua inspiração
foi ele posto em disciplina,
em auxílio da inteligência

Agressiva é a lâmina,
no entanto ao influxo
de Teu amparo vemo-la piedosa,
na caridade da cirurgia

Enfermiço é o pântano, contudo
sob tua benevolência
encontramo-lo convertido
em celeiro de flores

Eu trago comigo
a dureza da pedra
a violência do fogo
a agressividade da lâmina
e a enfermidade do charco
mas com a Tua benção de amor
posso desfrutar o privilégio de cooperar
na construção do Teu reino...
para isso Senhor, porém,
Senhor concede-me por acréscimo de misericórdia
a felicidade de trabalhar
e ensina-me a receber
o dom de servir.
Francisco Cândido Xavier
 
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

14 julho, 2013

Removendo pedras no caminho

FOTO - ANTÔNIO ARCOS
"Ninguém recolhe o bem sem conquistá-lo e ninguém recebe o mal sem atraí-lo." Emmanuel, Antologia da Paz

Libertar-se do mal que hoje nos fere é assumir o bem como opção de vida.
Somente se desvincula das trevas quem acende a própria luz.
Libertar-se das energias negativas é prender-se às energias positivas.
Defender-se do mal é atacar com o bem.
Libera-se do mal quem o esquece facilmente. A melhor forma de se proteger dos inimigos é fazer muitos amigos.

 
Só se liberta da miséria quem assume seus talentos e os coloca a serviço da vida.
Só se liberta da ignorância quem abraça o conhecimento.
Só se liberta da doença quem aprende a viver em harmonia.
Só se liberta da violência quem aprende a ser manso e humilde de coração.

Se o mal foi atraído por nós, eu também posso extinguir em mim esses pontos de atração. A felicidade está muito mais em nossas mãos do que nas mãos de Deus. Por isso é que não basta deixar de fazer o mal, é preciso investir no bem através do trabalho constante.
Os Espíritos que agem em nome de Deus não farão a nossa lição de casa, embora nunca nos faltem com o apoio e o estímulo necessários.

Eis a sábia lição de Allan Kardec:
Os Espíritos não vêm livrar o homem da lei do trabalho, mas mostrar-lhe o alvo que deve atingir e a rota que o leva a ele, dizendo:
“Marcha e o atingirás! Encontrarás pedras nos teus passos; mantém-te vigilante e afasta-as por ti mesmo! Nós te daremos a força necessária, se quiseres empregá-la”.

Que tal começarmos agora mesmo a remover as pedras do nosso caminho? Deus nos dará a força necessária, temos os talentos necessários para transpor quaisquer obstáculos, todavia empurrar as pedras é tarefa nossa. Deus nos ajuda, mas nós damos o primeiro passo.

Texto de José Carlos De Lucca, no Livro Cura e Libertação
 
"JUNTE-SE A NOS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

12 julho, 2013



"Reconhece-se o cristão por suas obras." Esta frase, cunhada por Allan Kardec nas páginas de O Evangelho Segundo o Espiritismo, remete-nos à epístola do apóstolo Tiago (cognominado o Maior), que num de seus versículos informa que "a fé sem obras é morta".  


Não são palavras de Jesus, mas fazem relembrar o ensinamento basilar da doutrina do Mestre de Nazaré, ao afirmar que "meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem".
 

Assim, se os cristãos são os discípulos do Senhor, é fácil reconhecer que as obras a que Kardec se refere são aquelas decorrentes do exercício de amar. É então que entendemos a profundidade do pensamento do Codificador quando elaborou, sob a orientação dos Espíritos Superiores, o lema do Espiritismo: "Fora da caridade não há salvação".
 

O exercício da amorosidade, ao qual os cristãos de hoje, especialmente nas hostes espíritas, são chamados a corresponder, constitui a prática da caridade, a qual, como sabemos, efetiva-se em dois campos distintos e complementares: moral e material. Aquele que se especializa no cultivo das virtudes para o fortalecimento da fé é levado, no âmbito do Espiritismo, a semelhante esforço, dando do que tem e principalmente do que é, em auto doação (caridade moral) em benefício de todos.
 

Quando assim procede, o cristão-espírita consciente de suas responsabilidades logo descobre que a caridade feita em favor de terceiros beneficia a ele próprio, razão pela qual é desnecessário almejar reconhecimento ou qualquer tipo de recompensa pelas ações meritórias que foi chamado a praticar. É desnecessário pensar em retorno porque o Bem é uma energia por demais abrangente, de modo que exercitá-lo, externando-o, é trazê-lo para si. Aquele, portanto que queira tornar-se útil sempre encontrará oportunidade para provar suas boas intenções, uma vez que Deus concede a todos a ocasião em que possam atender aos doces apelos da Caridade.
 

A esse respeito, recordemos a lição imorredoura do Mestre Jesus, que ao lado do ensinamento libertador oferecia a quantos quisessem segui-lo também o exemplo abnegado, mostrando como devemos proceder conosco mesmos e com os companheiros de jornada, a fim de mais depressa alcançarmos os objetivos correspondentes à evolução espiritual.
 

É necessário trabalhar, pois, esforçando-nos na compreensão das leis de Deus e pondo-as em prática incessantemente. Ouçamos mais uma vez o Mestre neste quesito, quando diz que "meu Pai trabalha desde sempre e eu também trabalho", apontando, com tais palavras, para o impositivo maior do progresso, porquanto sem trabalho não há crescimento espiritual, não há evolução.
 

E é o esforço, o trabalho, o meio de realizarmos as obras do Cristo na Terra e em todas as partes. Sendo assim, observaremos que os grandes missionários do Cristo entre nós têm vindo exortar-nos ao despertamento urgente, em prol da tarefa que compete a cada um, para cuja realização devemos nos dispor diuturnamente, sem pausa. Segundo o Benfeitor Bezerra de Menezes, o momento não é para repouso, de modo que o descanso também não deve ser cogitado, pois a hora pede esforço incessante no Bem...
Por Francisco Muniz
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

11 julho, 2013

Centros vitais – (Chacras)


Centros vitais – (Chacras)
(Centros de força - Pontos de força - Centros morfogênicos)

Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo_espiritual_ou_psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer.
 


No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.
 

É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos:
o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.
Ver: Sincronia de estímulos
 

Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e, consequentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos:
o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtex_encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas_endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras;
o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;
o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;
o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo;
o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização,
e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – André Luiz 

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

07 julho, 2013

Contrastes


Corredores e salas suntuosos, abarrotados de arte, representando a composição e a técnica representativas da beleza dos tempos, somando quilômetros de encantamento e poder, contrastam, não obstante, com a paisagem sórdida dos guetos e favelas, onde milhões de criaturas se exaurem, pela fome e pela enfermidade, sob o impositivo da ausência de parcas moedas que lhes diminuiriam a miséria e a dor.
 
Museus refinados, exibindo jóias e ourivesaria caprichada, em inumeráveis espaços, retratam a força e a glória das gerações passadas, embora a orfandade e o abandono juvenil, que, padecendo de penúria, são armados pelo ódio e pelo descaso que sofrem para a delinquência e a loucura.
 
Cofres fortes, atulhados de moedas e barras de ouro, ocultando gemas de valor incalculável, que não veem a luz do Sol, ao mesmo tempo em que a necessidade, corrompendo e malsinando milhões de vidas, que são destruídas pela abjeção em que se encontram, esquecidas pela abastança e pela fortuna.
 
Luxo em excesso, pregando renúncia.
Poder desmedido, ensinando submissão.
Egoísmo enfermiço, propondo fraternidade real.
Orgulho em demasia, convocando à humildade.
Este é um mundo de contrastes, de imperfeições!
Não bastassem as situações antípodas, chocantes, e, ao lado de tanta grandeza, aumenta a ferida purulenta, em chaga viva, dos vícios e licenças morais, amesquinhando e contaminando outras vias que apenas começam.
 
Ante o deslumbramento que produzem à arte a grandeza, que vês em toda parte, não feches os olhos à dor e à sordidez que se abraçam e passeiam em tua frente.
FOTO - Timor Leste, Sudeste Asiático

 
Depois de visitares o luxo e o refinamento em que vivem os triunfadores de breves momentos, não ignores a presença dos desditosos e miseráveis que enxameiam em todos os sítios.
Uns são as causas dos estados dos outros, isto é: os excessos de alguns produzem a escassez, e o acúmulo em poucas mãos responde pela ausência do necessário em verdadeiras multidões.
Aprende a lição que a vida te ministra nestes contrastes.
 
Ninguém escapa à morte do corpo. Aqueles detentores que pareciam eternos envelheceram, enfermaram e morreram como os seus vassalos escravos.
Os opulentos e os miseráveis morrerão, deixando tudo.
Nivelar-se-ão no túmulo, embora a diferença exterior de que se revistam as tumbas.
 
Deixarão tudo o que detêm e o que lhes faz falta...
Mas, voltarão à Terra. Talvez, conforme viveram, invertam-se as posições.
Antigos reis, chefes de Estados, ministros, prelados e religiosos, chefes de Igrejas, acumuladores dos tesouros que geraram miséria
de milhões, hoje mendigam à porta dos seus antigos palácios e templos, enxotados, de quando em quando, pelos novos detentores, iguais a eles
outrora, enganados.
 
Donatários e poderosos voltaram, mas, sequer, podem olhar o que antes lhes parecia pertencer.
Uns fazem-se ladrões e tentam recuperar, na insânia em que ainda se debatem o que supõem pertencer-lhes. Outros se tornam guardas de salas e corredores, vigiando as jóias frias, as estátuas mortas que os não vêem, mas que eles prosseguem cuidando, avaros e infelizes.
 
É o mesmo mundo de contrastes.. .
Jesus, o ímpar amante da beleza, fez, porém, do homem, o mais grandioso altar e, da Natureza, o templo augusto, onde o amor é o tesouro mais poderoso e mais fácil de ser adquirido, para quem deseja viver, realmente, a Eternidade, sem contrastes, nem equívoco.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis - Livro: Roteiro de Libertação
 "JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

04 julho, 2013

Não te impacientes


A Paternidade Divina é amor e justiça para todas as criaturas.
Quando os problemas do mundo te afogueiam a alma, não abras o coração à impaciência, que ela é capaz de arruinar-te a confiança.
Quantos perderam as melhores oportunidades da reencarnação, unicamente por se haverem abraçado com o desespero!
 

A impaciência é comparável à força negativa que, muitas vezes, inclina o enfermo para a morte, justamente no dia em que o organismo entra em recuperação para a cura.
Se queres o fruto, não despetales a flor.
 

Nas situações embaraçosas, medita caridosamente nos empeços que lhe deram origem! Se um irmão faltou ao dever, reflete nas dificuldades que se interpuseram entre ele e os compromissos assumidos. Se alguém te nega um favor, não te acolhas a desânimo ou frustração, de vez que, enquanto não chegarmos ao plano da Luz Divina, nem sempre nos será possível conhecer, de antemão, tudo o de bom ou de mal que poderá sobrevir daquilo que nós pedimos. Não te irrites diante de qualquer obstáculo, porquanto reclamações ou censuras servirão apenas para torná-los maiores.
 

Quase sempre, a longa expectativa em torno de certas concessões que disputamos, não é senão o amadurecimento do assunto para que não falhem minudências importantes.
Não queremos dizer que será mais justo te acomodes à inércia. 


Desejamos asseverar que impaciência é precipitação e precipitação redunda em violência.
 

Para muitos, a serenidade é a preguiça vestida de belas palavras. Os que vivem, porém, acordados para as responsabilidades que lhes são próprias sabem que paciência é esperança operosa: recebem obstáculos por ocasiões de trabalho e provações por ensinamentos.
 

Aguarda o melhor da vida, oferecendo à vida o melhor que puderes.
O lavrador fiel ao serviço espera a colheita, zelando a plantação.
A casa nasce dos alicerces, mas, para completar-se pede atividades e esforços de acabamento.
 

Não te irrites.
Quem trabalha pode contar com o tempo. Se a crise sobrevêm na obra a que te consagras, pede a Deus não apenas te abençoe a realização em andamento, mas também a força precisa para que saibas compreender e servir, suportar e esperar.

Pelo Espírito Emmanuel, Chico Xavier.
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

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