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25 fevereiro, 2013

Para libertar-nos



A preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas.

A cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem.

A desordem cai no tempo sem disciplina.

O tempo sem disciplina vai para a invigilância.

A invigilância patrocina a conversação sem proveito.

A conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito.

A cegueira de espírito promove o desequilíbrio.

O desequilíbrio atrai o orgulho.

O orgulho alimenta a vaidade.

A vaidade agrava a preguiça.

                                               * * * * *

Como é fácil de perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva que é capaz de induzir a todos os erros.

                                              * * * * *

Compreendamos, assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinqüência ou enfermidade podem aparecer por autênticas fecundações da ociosidade intoxicando a mente e arruinando a vida.

E reconheçamos, de igual modo, que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre: trabalhar.

Livro:Passos da Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

24 fevereiro, 2013

Ao Amanhecer

Dia novo, oportunidade renovada.

Cada amanhecer representa divina concessão,que não podes nem deves desconsiderar.

Mantém, portanto atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão coragem nos confrontos das lutas naturais; recomeço de tarefa interrompida; ocasião de realizar o programa planejado.

Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis.

À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever.

Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.

Dirige cada ação à finalidade específica.

Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à liça com disposição, avançando passo a passo até o momento de conclusão dos deveres planejados.

Não tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos.

Amanhecendo, começa o teu dia com alegria renovada e sem passado negativo, enriquecido pelas experiências que te constituirão recurso valioso para a vitória que buscas.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis - FRANCO, Divaldo Pereira - Do livro: 'Episódios Diários' - cap. I.

18 fevereiro, 2013

O problema da tentação

Existe uma dificuldade no ser humano, que é necessário parar muitas vezes para refletir a respeito. É a dificuldade das tentações. Afinal de contas, que fenômeno é esse?

Quase sempre, na problemática das tentações, fazemos um juízo de nós mesmos, e damos uma má interpretação das coisas, das nossas possibilidades.

Às vezes, avaliamos a nossa condição acima do devido, supervalorizamos possibilidades nossas, juramos que não cederemos em determinadas questões, que não cairemos em determinadas circunstâncias, e acabamos por adotar posturas às quais fomos levados pela tentação.

Por vezes, temos a tentação de trair, de trair um amigo, de trair a esposa, de trair o marido, de trair uma pessoa que nos é cara. Por que essa tentação nos ocorre? 

Às vezes, temos a tentação de furtar. Sim, de furtar. E essa tentação se manifesta desde a cleptomania, em que pessoas furtam coisas de lojas, de mercados, até o imposto de renda fraudado. É um furto. Sim, é um furto.

Temos a tentação de beber. Começamos com a primeira taça e juramos que ficaremos sóbrios, que daremos conta de dirigir o carro, e juramos...

Temos a tentação de experimentar a droga, uma vez só, uma vezinha só, seja um pó, uma pedra de craque, uma taça de alcoólico. Uma vezinha só. Não, eu me garanto.

É a tentação, alguma coisa que nos impulsiona a fazer algo que não estamos muito certos da nossa capacidade de resistir, não podemos garantir quanto à nossa resistência. Mas fazemos.

A temeridade quando tomamos de um veículo, pisamos no acelerador e saímos em disparada: a tentação da velocidade, de bater o próprio recorde. A roleta russa, a roleta mineira, tantas tragédias por causa dessa tentação.

A tentação da libido, de procurar, de sondar, de cobiçar alguém que já seja comprometido, exatamente pelo prazer do inusitado. São tentações perigosas.

É muito importante verificar que, no mundo em que vivemos, precisamos ter cuidado com esse fenômeno terrível que nos arrasta a situações muito complexas no território da tentação.

É muitíssimo importante pensar como Jesus Cristo nos orientou. Em todas as vezes que Se dirigiu ao nosso Pai Celeste, nos ensinou buscar recursos contra a tentação.

Na oração dominical, o chamado Pai Nosso, há um momento em que o Mestre nos ensina a rogar ao Pai: Não nos deixes cair na tentação, ou não nos deixes cair em tentação.

A proposta viver na Terra é necessária, é indispensável. Viver no mundo nos enriquece. As experiências com nosso próximo, com nosso semelhante, as experiências na relação com as coisas, com os fenômenos naturais, isso tudo nos enriquece, mas é importante que não nos deixemos arrastar pelas tentações.

Os Bons Espíritos dizem que não existe um arrastamento irresistível. Se fosse irresistível, ninguém teria culpa de cair sob seu peso. Mas, existem arrastamentos aos quais nos permitimos em nome da tentação, porque sempre fazemos uma má interpretação das nossas possibilidades, temos um juízo indevido das nossas condições e quando vemos, tombamos nesse abismo terrível que se chama tentação.

É importante, porém, que neste capítulo, que neste campo, passemos a ter a proposta de Jesus Cristo em mente: oração e vigilância. É importante que se aprenda a orar, fazer essa ponte com o Divino; mas ter vigilância, o cuidado conosco mesmos.

Não há razão para orarmos, orarmos, somente orarmos e não prestar atenção nos caminhos por onde estamos trafegando, porque as tentações são perigosas e, a qualquer momento nos podem derrubar.

Nesse capítulo das tentações, existe algo que não devemos perder de vista. Não podemos dizer que foi o demônio que nos atentou, que Satanás é que nos arrastou.

Não temos como dizer que foram as más companhias que nos arrastaram ao mal, que foram os maus colegas, os maus companheiros, como é comum escutarmos nas conversas cotidianas da Humanidade. Atribuímos sempre aos outros o nosso insucesso. Quando são coisas boas, a estrela é nossa.

Claro que temos que parar e refletir que, nesse território das tentações, existe algo do que não podemos esquecer, a nossa volição. Sim, a nossa vontade.

Não fazemos nada que não esteja de acordo com a nossa vontade. A tentação exatamente mexe nesse território da vontade.

Temos vontade de fazer, embora queiramos depois inculpar a terceiros, jurar que foram as más companhias, mas nós temos vontade.

É importante saibamos que, quando temos vontade de fazer determinada coisa, mesmo que essa coisa seja negativa, acabamos por fazer.

Jesus Cristo nos diz: Buscai e achareis, pedi e obtereis, batei e abrir-se-vos-á. Mas Ele não nos diz em que porta deveremos bater. Qualquer porta em que batermos, ela se nos abrirá; qualquer coisa que pedirmos, receberemos; o que buscarmos, acharemos.

Se encontrarmos um espinho e sairmos procurando de onde ele veio, não haverá outra solução: vamos nos deparar com o espinheiro. 

Se acharmos uma flor, um perfume, e sairmos buscando de onde vieram, esbarraremos num jardim, indubitavelmente.

E, nessa área é que temos que pensar nas influenciações espirituais negativas, que se aproveitam de nossas brechas morais, de nosso consentimento interior, de nossa vontade, e somam o seu desejo à nossa vontade.

Aí entramos na faixa das obsessões, das perturbações espirituais. Há muitas entidades devotadas ao mal, na postura de anti-Cristos e que querem fazer com que aqueles que estejam no caminho do bem se percam, para deles zombar, para retardar o seu caminho, o seu passo pela vida afora.

Cabe recordar o ensinamento de Cristo para que oremos e vigiemos.

A vigilância corresponde a este estado de prestar sempre atenção nas consequências do que vamos fazer.

Temos liberdade? Temos liberdade. Mas, até onde? Até quando? Com que intensidade? Porque tudo aquilo que semearmos, isso mesmo colheremos. As entidades negativas vão nos provocando a vaidade, o orgulho, a presunção, para nos fazer cair moralmente, para nos fazer tombar espiritualmente. As tentações têm suas raízes na nossa intimidade.

Digamos que uma pessoa passe pela porta de um bar, mas não tenha vícios de alcoólicos. O bar para ela será como uma vitrine qualquer de garrafas coloridas. Mas, se ela tiver o vício, qualquer garrafa, qualquer vitrine de bar lhe será uma tentação tremenda, exercerá sobre ela uma grandíssima tentação.

Alguém que não seja consumista inveterado pode passar por qualquer loja, pode ver o que for e passará tranquilo, olhará, tocará e sairá. Contudo, para quem tem essa compulsão interior para gastar, qualquer coisa será motivo para gastar.

Logo, a tentação não está do lado de fora, a tentação está dentro de nós. A tentação reside em nós. É aquela bagagem ainda não doutrinada, ainda não disciplinada, é aquela situação ainda não arranjada devidamente em nossa intimidade.

Isso provoca em nós uma instigação. O alcoólatra se sente atraído, atentado para o álcool. O gastrônomo se vê atentado pela comida e se torna glutão, e a glutonaria é um campo aberto para entidades viciosas explorarem a capacidade do indivíduo, até que ele adoeça, até que ele passe mal, até que se perca.

Para quem carrega em si a tormenta sexólatra, para quem aprendeu a desrespeitar a sexualidade, homens, mulheres, crianças, velhos, cadáveres, tudo entra no campo da sua tentação sexual, porque ele carrega em si essa matriz negativa.

Para quem aprendeu a se disciplinar, a se respeitar, a ver, por exemplo, a sexualidade como algo nobre e digno, sabe respeitar a esposa dos outros, o marido das outras, o namorado das outras, sabe respeitar os corpos alheios porque respeita o seu próprio.

A tentação tem esse componente terrível existindo dentro de nós, coabitando conosco, vivendo em nossa intimidade. 

É por essa razão que, em cada momento de nossas existências, apelando para o ensinamento de Jesus de Nazaré, estaremos sim, fazendo as nossas preces, seja qual for a nossa crença, fazendo nossa elevação de pensamento, se assim preferirmos, mas sem deixar de vigiar os nossos passos, para onde estão indo nossos pensamentos e como estamos desenvolvendo os nossos atos.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 111, apresentado por
Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em outubro de 2007. Exibido pela NET,
Canal 20, Curitiba, no dia 5 de abril de 2009

14 fevereiro, 2013

Ajudemos a vida mental


“E seguia­-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” (Mateus, 4:25)

A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá-­lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.

Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação.

Inútil a interferência de quantos se interpõem entre ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.

Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de aprendizes.

Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá­-lo a engrandecer-­se.

Boa­-vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no edifício da fraternidade humana.

E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.

Descerra-­se à nossa frente precioso programa nesse particular.

Alfabetização.

Leitura edificante.
Palestra educativa.

Exemplo contagiante na prática da bondade simples.

Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.

Exercício da meditação.

Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.

Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê-­lo e sublimá­-lo é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.

144 – Do Livro “FONTE VIVA” – Emmanuel – Psicografado por Francisco Cândido Xavier – Edição FEB 
"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL:DIVULGUE O ESPIRITISMO."

11 fevereiro, 2013

Dicas da Mediunidade

Estourinho-roxo, Zaire

Seja o mais discreto possível.
Evite comentários pessoais em torno das faculdades de que seja portador.
Direta ou indiretamente, não provoque palavras elogiosas a você.
Não queira se antecipar à experiência que apenas o tempo lhe conferirá.
 

Confie na ação dos espíritos por seu intermédio, mas submeta tudo ao crivo da razão.
Não permaneça na expectativa de bons resultados sem trabalho perseverante.
Mesmo quando bem intencionados, acautele-se contra os bajuladores.
 

Vacine-se contra a vaidade, não admitindo qualquer situação que o coloque em evidência.
Não se afaste das atividades que, doutrinariamente, muitos consideram insignificantes.
 

Jamais reivindique privilégios.
Preocupe-se em dar exemplo de devotamento e amor à Causa.
Eleja na prática da Caridade o seu ponto de sintonia contínua com os Planos Mais Altos.
Aprenda a ouvir mais do que falar.
 

Tenha sempre uma palavra de otimismo em seus lábios.
Não condicione a sua presença na tarefa, fazendo com que a sua opinião prevaleça sobre as demais.
Fuja de exercer domínio sobre quem quer que seja.
 

Não ponha palavras suas na boca dos espíritos.
Convença-se de que as Trevas possuem mil maneiras para fazê-lo cair.
Toda vigilância de sua parte ainda é pouca.
 

Quem aceita o primeiro suborno, começa a se vender por inteiro.
Escolha caminhar entre pontos de referência que, realmente, possam lhe dar segurança na jornada.
 

Não se considere completamente imune à fascinação.
Em favor de seu equilíbrio mental, não ignore a sua condição de mero instrumento.
Estude, mas não para mostrar que sabe e, sim, para que melhor avalie o tamanho de sua ignorância da Verdade.
 

Com a sua condição de médium, não atropele a sua condição de espírita.
O médium que mais recebe é aquele que mais doa.
Faça, a sós, as preces que você costuma fazer em público.
Dignifique o seu lar e a sua família.
 

Não olvide que ninguém é melhor médium do que pessoa.
O alicerce do edifício da mediunidade chama-se caráter.

Livro: Ao Médium PrincipianteCarlos A. Baccelli, pelo Espírito Spartaco Ghilardi - LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo 

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

09 fevereiro, 2013

Retorno à Pátria Espiritual

Amazônia- Brasil


Hoje nos encontramos em mais uma roupagem física, porém,
um dia,deveremos retornar para a Pátria Espiritual. Em nossa
bagagem não levaremos bens materiais nem tampouco títulos e
honrarias.

Somente seguirá com o nosso Espírito nossas ações, sentimen-tos e pensamentos,os quais refletirão diretamente sobre nossa
condição moral.
Aqui estamos novamente na Terra, mundo de provas e expia-ções, para avançar espiritualmente, reparando errosou enganos do passado, abandonando falhas e progredindo em direção à Luz Divina.

Essa é a nossa tarefa evolutiva!
Porém,se fizermos um balanço de nosso atual momento, qual
será a avaliação que teremos do nosso desempenho? Ainda
estão marcadas em nosso espírito chagas de orgulho e egoís-mo? A maledicência, vaidade e ambição desmedida ocupam
destaque em nossa mente?

Conseguimos hoje utilizar parte de nosso tempo sendo benevolentes ou estamos ainda presos ao comodismo?
Facilmente somos presas do desânimo que nos leva a desertar
dos ideais ensinados por Jesus?
 

Não nos encontramos nessa nova reencarnação a passeio, ao contrário, fomos chamados ao trabalho evolutivo. E nessa categoria de mundo em que estamos,a existência sempre se fará entre provas, não nos esqueçamos disso!

Este texto foi escrito para a 2ª Edição do JORNAL À LUZ DO ESPIRITISMO

"JUNTE-SE ANÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITITISMO."

05 fevereiro, 2013

A dor em nossas vidas

Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas?
Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: Por quê?!

Os benfeitores espirituais vêm nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.

Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra O problema do ser, do destino e da dor, esclarece que o gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.

De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.

A dor lhes fez vibrar a alma, lhes inspirou a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio, e que os imortalizou.

É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.

Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros, os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.

Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande caráter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes. Sua elevação se mede pela soma dos sofrimentos que passaram.

Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir se revela em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.

A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do Espírito pela dor. Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.

Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso eu, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.

A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.

É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus nos envia o sofrimento.

Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo. Trabalha incessantemente para nos tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.

A todos aqueles que perguntam: Para que serve a dor? a Sabedoria Divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.


                                     * * *
A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura nos preservar dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo.

Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhe sentíssemos logo os efeitos desagradáveis? Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.

É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XXVI, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis.

 "JUNTE-SE NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

04 fevereiro, 2013

Anjos Guardiães


Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.

Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
 

Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
 

Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naquele outros de perturbação e vulgaridade.
 

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
 

Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
 

Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente dou teu anjo guardião.



Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das 

facilidades terrestres.
 

Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
 

Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
 

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.

Médium: Divaldo Franco Autor: Joanna de Ângelis

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

Não se deixe desistimular



No seu aprendizado diário, na caminhada necessária para a evolução, você encontra empeços variados ao longo do caminho, que parecem destinados a desanimá-lo no longo percurso.

Muitas vezes você encontra os chamados inimigos gratuitos, os amigos faladores que o deixam em situações difíceis.

Outras vezes se depara com enfermidades físicas, com as deficiências de caráter de tanta gente, o que lhe provoca profunda tristeza, pois são companheiros que não movem uma palha em seu favor, embora ocupem seu tempo sempre que encontram a mínima dificuldade.

Você tem à sua volta a inflação que cresce e os ganhos materiais que parecem não acompanhá-la, o que lhe faz pensar que quanto mais trabalha menos ganha e gasta mais.

Você costuma ver desmoronar os mais acalentados sonhos domésticos, sem se sentir no direito de fugir.

Desmoronam os anseios do cônjuge atencioso e afetuoso; dos filhos estudiosos, responsáveis, respeitosos; da família companheira capaz de suprir você de energias nas horas apertadas para o seu coração.

Como se não bastasse, ainda surge a indiferença que o faz sentir-se solitário no mundo, sem qualquer apoio ou sustentação moral.

Contudo, seja qual for a luta que lhe caiba, seja qual for o testemunho que tenha de enfrentar, não se deixe desestimular, não se permita o abatimento.

Você não é vítima da vida.

Encontra-se unicamente em processo de reeducação, tendo oportunidade de acertar-se com a vida que um dia desrespeitou em vários de seus aspectos.

Você que conhece Jesus, ou que um dia ouviu sobre a Lei de causa e efeito, deve raciocinar que o bem ou o mal semeado na vida, da vida será colhido, e o seu desconsolo ou o seu desalento em nada colaborará para a resolução dos seus problemas.

Você deverá, então, aprender a analisar melhor as situações pelas quais tenha que passar. Deverá aprender a perdoar, a compreender, a respeitar diferenças, a falar menos, a penetrar melhor as razões das coisas, a condenar menos, a ser mais indulgente.

O tempo implacável não para. Assim, se você o aproveitar para aprender a crescer e ser feliz, ele o abençoará com expressiva claridade.

Caso o desperdice, recolhendo-se à maldição do desânimo ou à fuga, verdadeiramente terá lançado fora o mais expressivo tesouro que nos é oferecido pelo Criador, para que nos façamos ricos e felizes: o tempo.

Não se perca nas teias do desestímulo. Confie sempre em Deus, que lhe dá o melhor, dando-lhe chances de brilhar e ser feliz.

                                                             * * *

Os obstáculos que surgem no seu caminho não são para impedir seus passos. São desafios para serem superados.

Cada vez que você consegue vencer uma dificuldade, sai dela mais fortalecido e mais confiante.

Assim, não se deixe, jamais, desestimular em circunstância alguma, pois Deus confia no seu poder de vencer os impedimentos e vencer a si mesmo.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 10 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira,

"JUNTE-SE A NÓS NESTE IDEAL: DIVULGUE O ESPIRITISMO."

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