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30 outubro, 2011

I João Capítulo: 20

Se te decides, a imunizar o coração contra as forças do mal, é necessário te convenças: - Que sem amor não há base firme nas construções espirituais.
Pelo Espírito Emmanuel, médium Chico Xavier
Uma frase iluminada de amor e  qualquer migalha de socorro na bênção da compreensão operam prodígios. Pelo Espírito Meimei
I João Capítulo: 20 - Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu.
 "Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

Oração aos que sofrem

JESUS
amado Mestre, que em nome do Pai Criador nos protege a caminhada difícil rumo à redenção, abençoe e ampare todos os sofredores de ambos os planos de vida.
Faze Senhor, com que compreendam que a morte não existe.
Que a separação não é eterna e a barreira que separa os seres que se amam é frágil.
Todos vivem, porém é preciso a força da fé e da prece sincera, porque assim cosntinuarão unidos pelo amor a Deus.
Retire a mágoa e a revolta dos corações sofredores que ainda não compreendem a Lei de Causa e Efeito.
Dê-lhes a intuição que tudo é passageiro e os sofrimentos necessários à purificação da alma, um dia terminam e a força do afeto reune novamente aqueles que estavam separados.

Mostre que a reforma íntima, a caridade, a fraternidade, são remédios salutares, através dos quais desaparecerâo as doenças que assolam o mundo, tanto físicas como espirituais, acarretadas por pensamentos sombrios e faltas cometidas em outras existências.
Mestre muito amado, que seu olhar suave os envolva esses corações sofridos, as energias de Seu Amor, para que sintam-se serenos e adquiram a força da fé que alivia todas as dores e nada os desvie da rota do progresso.
Que a esperança no amanhã os sustentem e abençoem, assim como a compreensão da dádiva maior outorgada por Deus: A VIDA.
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

28 outubro, 2011

Sono

Que é sono? É o estado em que cessam as atividades motoras e sensoriais e o corpo repousa. Há o refazimento das forças físicas.
Mas o sono tem uma significação muito mais profunda e conseqüências muito mais amplas no conjunto integral da vida humana. Enquanto o corpo repousa, mantendo-se adormecido, não necessitando da presença do Espírito para comunicar-lhe atividades físicas ou mentais, este se liberta, afasta-se do corpo, reintegra-se em suas faculdades perceptivas e ativas, passando a agir a distância do instrumento físico.
Graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos.
Quando o corpo se entorpece, seja qual for a causa, sono natural ou artificialmente provocado pela hipnose, sonambulismo, drogas, narcose, etc., a alma se emancipa, desprende-se parcialmente e pode entrar em relação com o plano espiritual.
Allan Kardec formulou aos Espíritos, dentro deste assunto, perguntas muito interessantes, obtendo respostas, por sua vez, sumamente instrutivas.
LE-Questão-401 Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
R. Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.
LE-Questão-402 Como podemos julgar a liberdade do Espírito durante o sono?
R. Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, tem o Espírito mais liberdade do que no estado de vigília.

Sonho é, portanto, a lembrança do que o Espírito viu durante o sono.
Essas lembranças são, geralmente, fragmentárias e tê-las mais nitidamente depende do grau de desenvolvimento das nossas percepções psíquicas. Às vezes, fica só a lembrança da perturbação que antecede o desprendimento do Espírito ou que se segue a ele, no momento de despertar. Essa perturbação resulta em imagens confusas. Misturamos cenas vistas durante a vigília às preocupações de nossa vida diária. Mesmo as imagens que resultam da nossa vivência real no mundo dos Espíritos não são lembranças fiéis, já que mesmo dormindo, não nos libertamos totalmente das nossas idéias e preocupações do período de vigília, o que pode dar ao que vemos a aparência do que desejamos ou do que tememos.
Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] propõe a classificação dos sonhos em:
  • Comuns
  • Reflexivos
  • Espíritas
Sonhos Comuns

Seriam as lembranças dos quadros que permanecem impressos em nossas própria mente. São imagens, às vezes, confusas e caóticas.
Estão relacionados com o nosso cotidiano. Muitas vezes, ficamos presos ao corpo pelas preocupações materiais, idéias fixas, aspirações comuns e nos ligamos ao que mais nos preocupa ou fascina. São muito frequentes, dada à nossa condição espiritual.

Sonhos Reflexivos

São aqueles em que o desprendimento ou emancipação da alma permite um mergulho mais profundo em nossos registros perispirituais, recuperando imagens, cenas de vidas passadas. Estas imagens são coerentes e se apresentam mais nítidas, como cenas de um filme. Os sonhos reflexivos podem ser conseqüentes, algumas vezes, a determinado fato de nossa vida real que nos leva a vivenciar cenas do pretérito, ou ainda, poderão ser induzidos por Espíritos desencarnados superiores ou inferiores.

Sonhos Espíritas

São lembranças de nossa vivência real no mundo dos Espíritos. São recordações de encontros, estudos que participamos, conversas, tarefas que desenvolvemos, etc. Podem ocorrer também, perseguições e acontecimentos desagradáveis, sempre em função de nossa sintonia espiritual.
Yvonne A. Pereira relata-nos em suas obras inúmeros sonhos espíritas, vivências de sua tarefas assistenciais no plano espiritual. Ela os chama de sonhos magnéticos, por serem aqueles que registram tarefas mediúnicas, e suas cenas são precisas e inteligentes. Alguns revelam acontecimentos futuros, outros são revelações dos amigos espirituais, instruções ou aulas, avisos de fatos ligados ao trabalho mediúnico. Aos que revelam acontecimentos futuros, Allan Kardec os chama de proféticos e temos vários exemplos na Bíblia.
A leitura das obras de André Luiz poderá nos fornecer muito material na elucidação dos sonhos.
Os sonhos são tão diversos e infinitas as suas modalidade que estudos profundos têm sido realizados à respeito pela Ciência oficial, sem contudo, encontrar explicações convincentes. Isto porque as análises e interpretações se prendem à parte física apenas. Somente o conhecimento das leis que regem os fenômenos espíritas, principalmente, o estudo do perispírito e suas propriedades, irão aclarar estas informações.

Nem todos os sonhos dão idéia de libertação da alma.
André Luiz [Mecanismos da Mediunidade] diz que quanto mais inferiorizado o homem, mais dificuldade terá na emancipação espiritual durante o sono físico.
Para o homem primitivo, o sono nada mais é que puro e absoluto refazimento físico. Nos primeiros estágios da evolução, o sonho seria invariável ação reflexa de nosso próprio mundo consciencial e afetivo.
Da mesma forma que o sensitivo vai até ao local sugerido pelo hipnotizador, a criatura sob hipnose natural que é o sono, fora do corpo físico, vai também até ao local sugerido ou será atraída através do próprio desejo que é o reflexo condicionado, até ao local que se lhe vincula o pensamento.
Pelas informações deste autor espiritual, nossos sonhos são agradáveis ações construtivas que nos ligam a Espíritos afins, propensos ao bem, ou a ações negativas, deprimentes se nossa sintonia for inferior.
A maior ou menor emancipação da alma durante o sono está relacionada, segundo os ensinamentos dos Espíritos, com o nosso grau de evolução.

No Livro dos Espíritos-qst 403- Allan Kardec indaga:
"Por que não nos lembramos sempre dos sonhos?
R. Em o que chamas sono, só há repouso do corpo, visto que o Espírito está sempre em atividade. Recobra, durante o sono, um pouco de sua liberdade e se corresponde com os que lhe são caros, quer deste mundo quer em outros. Mas, como é pesada e grosseira a matéria que compõe o corpo, dificilmente este conserva as impressões que o Espírito receber, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais."

Poderíamos explicar mais detalhadamente assim:
No sono cessam as atividades motoras e sensoriais do corpo. O Espírito liberto age no plano espiritual e sua memória perispiritual registra os fatos que vivencia. Então, ocasionalmente, o homem se lembra do que sonhou.
É sempre oportuno lembrar que ao nos desprendermos no sono físico penetramos no mundo espiritual, onde não prevalecem as leis físicas e estaremos sujeitos às leis do mundo espiritual.
Allan Kardec nos chama atenção para a diferença entre sonho comum e sonho com desdobramento da alma. Ele diz:
"O sonho é a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono; mas observai que nem sempre sonhais porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou que ouvistes. Isto porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; frequentemente não vos resta mais que a lembrança da perturbação da vossa partida e da vossa volta (...). Sem isto como explicaríeis estes sonhos absurdos a que estão sujeitos tanto os sábios como os ignorantes?
Os maus Espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes. (...) Procurai distinguir bem estas duas espécies de sonhos entre aqueles do que vos lembrardes, sem isto cairíeis em contradição e em erros que seriam funestos para vossa fé."

A análise dos sonhos pode nos trazer informações valiosas para nosso auto-conhecimento. Contudo, devemos nos precaver contra as interpretações pelas imagens ou lembranças esparsas. Há sempre um forte conteúdo simbólico em nossa percepções psíquicas que, normalmente nos chegam acompanhadas de emoções e sentimentos.
Se ao despertarmos, nos sentimos envolvidos por emoções boas, agradáveis, vivenciamos uma experiência positiva durante o sono físico. Ao contrário, se as emoções são negativas, nos vinculamos, certamente, a situações e Espíritos inferiores de acordo com nossos hábitos, vícios morais, pensamentos negativos.

O Sol




Composição: Antônio Júlio Nastácia

Ei, dor!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou... (2x)

 "Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

22 outubro, 2011

Abençoa também

PINTURA - Salvador Dalí(1904 -1989)
Diante das vozes e dos braços que te amparam na enfermidade, coopera com os instrumentos da cura, abençoando a ti mesmo.

Em qualquer desajuste orgânico, não condenes o corpo.


O operário, há de amar enternecidamente a máquina que o ajuda a viver, lubrificando-lhe as peças e harmonizando-lhe os implementos, se não deseja relegá-la à inutilidade e à secura.


Abençoa teu coração. É o pêndulo infatigável, marcando-te as dores e alegrias.


Abençoa teu cérebro. É o gabinete sensível do pensamento.


Abençoa teus olhos. São companheiros devotados na execução dos compromissos que a existência te confiou.


Abençoa teu estômago. É o servo que te alimenta.


Abençoa tuas mãos. São antenas no serviço que consegues realizar.


Abençoa teus pés. São apoios preciosos em que te sustentas.


Abençoa tuas faculdades genésicas. São forças da vida pelas quais recebeste no mundo o aconchego do lar e o carinho de mãe.


Eis que Deus te abençoa, a cada instante, no ar que respiras, no pão que te nutre, no remédio que refaz, na palavra que anima, no socorro que alivia, na oração que consola...


Junto das células doentes ou fatigadas, não empregues o fogo da tensão, nem o corrosivo do desespero.


Abençoa també
m.
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
"Junte-se a nós neste ideal: divulgue o Espiritismo."

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